A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.

(Um almoço único de 5/4/2024 - 12h 30min às 13h).

 

Cá estava eu com meus botões,

As lembranças retornaram,

Algumas que me afundaram em tristeza,

Em especial quando esqueci dois alunos, 

Na Universidade Ibirapuera (quando ainda era na Avenida Iraí - Moema - SP),

Onde fomos assistir a Palestra dos sobreviventes da Bomba Atômica.

Meu colega Professor André Loula quem nos proporcionou tal visita tão linda.

E, eu com os outros alunos no ônibus,

Esqueci pessoas (alunos) a quem muito admirava na saída da palestra.

Não fiz como o Pastor que voltou para ir atrás da ovelha perdida.

Espero que com o tempo e a vida,

Tenham me perdoado; 

Foi realmente não ter contado, 

E, o escuro do ônibus,

O cansaço, mas nada justifica este fato.

 

Cá estava eu com meus botões,

Almoçando, um macarrão, com molho, carne moída e sardinha,

Vinha a lembrança dela,

Minha Mãezinha.

As delícias que fazia, 

E, muitos não davam valor,

Hoje aqui estou na mesma situação.

Preparo o alimento com amor,

E, ninguém diz obrigado.
O fato que comem lá fora,

Mesmo com o dinheiro para contas contado.

Pensei também nas idas à tia Joaquina,

Onde nos finais de semana,

Além da faxina,

Mamãe cozinhava.

Fazia bolos, tortas, e tudo aproveitava.

Mamãe me ensinou mais que a faculdade (que por coincidência é a Ibirapuera),

A ser a Química Ambientalista que sou.

 

Cá eu estava com meus botões,

Ouvindo o silêncio,

O voar de insetos, os pássaros,

E, o Scotty (Lhasa Apso, deficiente visual) a me pedir a refeição.

E, o coração batendo de saudade,

Na lembrança de que o tempo passou,

E, algo muito estranho,

Em mim morreu com as perdas da vida.

Não só com mortes físicas,

Mas, com mortes d'alma!

A falta que faz rever minha família,

Primos, tios (que ainda estão vivos), cunhados, sobrinhos que amo (Lú, Vini, Má e Juju) e os de coração. 

A distância física que estou de meu irmão. Dói.

As lágrimas caem e Deus na poesia me conforta todos os dias.

 

Manuscrita em SP 5/4/2024.

Lembranças que vieram num simples almoço solitário, onde estavam presentes, fisicamente o Scotty, e Deus em Espírito, junto comigo.

Lembranças que me levaram às lágrimas.

Mas, têm algo que preciso aprender, é a me perdoar.

Peço desculpa para o mundo, e muitas vezes perdoou os outros, mas meu coração não consegue o perdão a si próprio.

 

Alguns links que podem ser interessantes:

 

Palestra on line Sobreviventes de Hiroshima e Conteúdo jornalístico sobre os sobreviventes de Hiroshima

 Filme ganhador Oscar 2024.    O dia seguinte - Filme de 1983

 

Projeto reaproveitamento alimentar - Professora Tereza - no you tube vários vídeos do Projeto.

 

Teka Mendes Castro.

Química ambiental.

Espiritualista.

Aposentada docente da Rede Pública de SP

Escritora.

Transcrita hoje para esse Recanto hoje.

 

 

 

Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 13/04/2024
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