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Falando de Inclusão: A idade chega para todos
“Diversity is not about how we differ. Diversity is about embracing one another’s uniqueness.”“Diversidade não se trata de como somos diferentes. Diversidade é abraçar a singularidade uns dos outros.” - Ola Joseph
Falando de inclusão: A idade chega para todos
Compondo um novo pensar em minha vida, vejo que todos envelhecemos, as plantas (mesmo que se renovem a cada primavera), os animais, e não temos como voltar a sermos crianças. (A não ser no filme O curioso caso de Benjamin Button — https://www.adorocinema.com/filmes/filme-57060/ ).
E, eu procuro ver a questão inclusiva, cadeirantes, PCDs com questões físicas, e também os PCDs com transtornos como: TEA, TDAH, e outros. Em algumas instituições como nas Casas André Luiz, cuidam-se de pacientes com necessidades especiais, adultos a maioria, mas como será a Sociedade daqui alguns anos para nós e esses seres humanos?
Se para nós, tidos “normais” já vivemos num patamar que ressalta tecnologia, sociedade, sustentabilidade, acessibilidade (aqui eu mesmo me coloco na deficiência oculta de fibromialgia, uma doença que vem d’alma e nos fere, pois tem dias que a dor está estampada na falta do brilho do meu olhar. Até para escrever, os dedos e as mãos rígidos, sem contar da dor nos ombros e isso prejudica outras funções. O desequilíbrio por isso, me assento no banco da frente nos coletivos, com o uso do cordão de girassol e laudo, além de tudo, demonstro minha deficiência no braço direito com uma tatuagem que representa a minha luta na questão inclusiva, e devo valorizar e agradecer ao talento da minha filha Anna Clara G M Castro e ao tatuador Pedro, amigo das minhas filhas (Alexia Cristina, Anna Clara e Sandra Monteiro — filha do coração), subir no ônibus ir até a catraca é difícil, pois muitas vezes nos falta o equilíbrio.
Mas, vamos falar da idade que chega, quem irá cuidar das crianças especiais, que serão adultas daqui alguns anos?
Outro dia, estive em contato com a Associação Amor Amar (Antes Associação Viver Melhor), e vi no ballet uma criança (adolescente), com 15 anos, com Síndrome de Down, linda, carinhosa, a mãe cuidadndo dela, o carinho das educadoras do Viver Melhor (nome antigo até 2024), e o brilho naquela menina como será daqui alguns anos, para ela, para o Vini (meu sobrinho que além do autismo tem condições raras na genética), para tantos outros que estão acamados, como o Michael que conheci em 2000, na semi intensiva infantil do Hospital São Paulo, quando meu Gabriel esteve internado, após um cateterismo, que o deixou especial (sem andar, enxergar, comer via oral…), ficou especial demais. E, vi também um outro jovem na época, com 15 anos, em 2000, que também estava ali internado com fibrose cística grave, a pedagoga que auxiliava no Hospital São Paulo, na ala infanto-juvenil, disse que esse menino não duraria muito tempo devido a fibrose. Não sei se Michael e o menino lindo adolescente sobreviveram, mas foram lembrandos por mim, pois os conheci numa época de muita dor emocional, que passei, passamos (eu e minha família) em relação ao Gabriel, gêmeo de minha primogênita Alexia Cristina, que no dia 4/10/2000 após cateterismo ficou especial, e veio a óbito em 5/11/2001, 23 anos de ausência de matéria do meu bebê.
Mas, o que quero realmente dizer, é que temos que ter Leis que amparem esses seres de luzes que estão a caminhar conosco, dando proteção, dignidade, carinho, e aquilo que todo ser vivo precisa:RESPEITO.
A LBI esstá aí, e o que diz a respeito das questões do envelhecimento dessas pessoas. O Estado cuidará tão bem como quem hoje cuida? Os parentes próximos cuidarão desses seres quando adultos, e os genitores se forem? Os cuidadores? Lembrando que devem RESPEITAR não agredir esses seres de luz, onde temos muito a aprender.
É um sentimento que me toma e me faz pensar na questão, talvez por ter na família, por ter visto nos hospitais após cateterismo do Gabriel, por ter sido professora, e visto em salas de aula, eco mo será o futuro desses seres, com a delinquência e os mimimis dos jovens atuais? Devemos cuidar, proteger, amparar, e como escrevi antes dar dignidade, trabalho, condições de higiene e acessibilidade.
Além disso, ter o compromisso de que todo e qualquer ser humano independente da cor da pele, da opção sexual que segue após os seus 21 anos, e as questões adversas políticas, necessitamos de RESPEITO, lembrando que somos todos criaturas de um mesmo Pai-Criador, e que temos o livre arbítrio em nossas vidas. Stephen William Hawking, um grande cientista teórico, perdeu seus movimentos, mas não a capacidade de pensar, raciocinar, podemos ver algo no livro: Uma Breve História do Tempo, e ver sua história no filme: https://www.youtube.com/watch?v=JgVp_7HmclE _ A Teoria de Tudo baseado numa biografia de Stephen Hawking.
A quet
A questão do envelhecimento para todos, é algo natural. mas a preocupação que temos e de como serão tratados nossos PCDs no futuro?
Hoje muitos jovens não procuram tanto profissões relacionadas às humanidades, vivem em suas redes sociais, e até médicos (alguns, é claro), são inaptos a cuidadrem desses pacientes. Hoje com tanta educação EAD, muitos recebem certificados sem realmente estudarem. E, a preocupação é contínua.
Sabemos, também que ao longo da História, muitas crianças que nasciam diferentes em algumas tribos indígenas, e em algumas culturas eram assassinadas, e isso dói muito para todos que lutam por RESPEITO a questão inclusiva.
Mas, a Cultura pode mudar, em relação a essa situação!
Citando exemplos de bem estar de pessoas com deficiências, que conseguem aparelhos e outros detalhes, pois tem um poder aquisitivo melhor. Por exemplo a Senadora atual por SP, que consegue se levantar no Senado Federal para palestrar, e citando que Mara Gabrilli, foi uma das percurssoras da LBI — Leis Brasieliras de Inclusão. E, só citando que Mara ficou especial após um acidente em 1994.
E, falando em acidente, nas guerras muitos soldados acabam perdendo seus movimentos, isso é triste, mais é real. Também, em questão de acidente muitos nas faixa de 50 anos em diante lembram de Christopher D’Olier Reeve, um dos primeiros atores que fez a vários filmes do super herói alienígena o Super Man, (o primeiro filme que assisti quando criança, onde minha prima Adélia nos levou para ver), lindo filme. Ele após Christopher ficou por anos paralisado após uma queda acidental de cima de um cavalo.
Hoje se tem uma equipe multiprofissional e outros meios maiores para se cuidar dos PCDs, mas depende de todos nós , pois temos que aprender a respeitar as diferenças.
Assim sendo, desejo que as coisas mudem para melhor, em termos de inclusão, acessibilidade, respeito mútuo, e que passamos todos viver com decência e paciência, pois como citei ninguém retorna a juventude, é um processo natural da vida, o envelhecimento, e todos nós passamos por isso.
Que o Instituto Jô Clemante (APAE), AACD — que todo ano é apresentado pelo SBT, e outras instituições, Casas André Luiz, Legião da Boa Vontade, https://www.aacc.org.br/ — associação de apoio as crianças com câncer, e outras entidades, ou até dentro de nossas casas, entendamos os processos naturais da vida, e tenhamos a esperança de um futuro promissor para os PCDs, e que nossos governantes possam se preocupar com essas pessoas no futuro dando melhores condições e esperanças. E, que não tirem os direitos já adquiridos, e que possamos nos aprofundar nos estudos referentes a inclusão, tanto na infância, quanto na velhice.
Assim termino esse TCC, Prosa Poética, Relato, e que você leitor, tenha muita luz, e mude teu olhar para a questão inclusiva, e dê importância para um processo adaptável e de aceitação.
Escritora Teka Mendes Castro
SP 1 de novembro de 2024. Manuscrita. Hoje 26/05/2025
Ofereço esse texto as seguintes pessoas: Raquel Duarte (psicoanalista), Felipe (Psicólogo UBS Vila Missionária), Reynaldo Estevez (Psiquiatra), aos profissões da instituições citadas acima no texto, aos reumatologistas que cuidam de pessoas fibromiálgicas, aos cuidadores dos PCDs, a Minha Cunhada Amália com grande admiração, e aos pesquisadores da questão de PCDs. E, gratidão a todos por lerem esse artigo, acredito que fique melhor.