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Sempre observo crianças.
Na esperança de um dia com muita alegria ter uma.
Mas, me previno do futuro,
Será espaço seguro para colocar filho no mundo?
com este medo vivo,
E ainda reclamo com crianças,
Não que por elas, não sinta nada,
Talvez por elas serem tão amadas que me desprezo do sentimento.
E, nos momentos mais loucos,
Fico pouco contente,
Destes frutos do amor,
Que muitas vezes se encontram nas ruas,
Na sombra da lua,
E de barriga vazia,
Coisas da Vida que viram poesia.
Poema manuscrito em 2/2/1996
Onde a sensibilidade de ver tantas crianças nas ruas, me deixava, aliás, me deixa muito mal.
Fico pensando agora, em pais que matam seus filhos, e que por n razões não se sentem culpados.
Eu, após esse poema, em 1997,
E, nesse ano de 97, tive um aborto espontâneo, que até hoje sofro.
E, ver crianças nas ruas, nuas, vazias, sem conhecimento,
Com pais drogados, isso machuca demais.
Hoje em 6 de janeiro de 2025, transcrevi esse poema para o Recanto,
Espero que Deus nos abençoe e abençoe muito todas as crianças.
"Deixai vir a Mim as criancinhas!"
Jesus Cristo.