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Sonolência da dor
Leituras gostosas de fazer
mas, mesmo assim,
Na pena pêgo,
E fico a escrever.
Escutando a sintonia da rádio América - Católica em Sampa,
Na estampa de meus ohos,
O côro dos guardiões.
O sono se faz também presente,
E no baixo ventre,
Ela ainda está lá,
A atormentar e me ensinar,
A não ser mesquinha.
Mesmo à ela, faço minha poesia.
E, neste meu momento,
Não tiro de mim o encanto que sou,
Pois, da dor posso alquimicamente transformar em Amor,
Mesmo no mais profundo sono em que estou.
Manuscrita em 29 de novembro de 1996
Às 14h 39min
Hoje transcrita para esse site às 16h 20min do dia 4/1/2025
Teka Mendes Castro
Ofereço a todos os radialistas da época na Rádio América SP.