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O silêncio de minha voz, não de minha escrita
Acabo eu de ler Dartagnan Ferraz, sobre a demagogia e hipocrisia do Natal.
Lembrando-me também da música dos Titãs,
Que comida e água são muito mais que temos no dia a dia.
A família, se indo, a união perfeita partindo-se em fragmentos.
Filhos que não respeitam pais,
Pais que matam filhos para se vingar da ex,
Pois se acha dono.
E, nos planos obsoletos de uma sonhadora
Que tenta encontrar a paz em si mesma.
A pressa do século XXI,
Os jovens que não respeitam há tempos.
E, a fome do poder nos políticos,
Que eleitos pelo povo,
Nos querem ver sendo queimados no fogo.
A cesta natalina dada apenas numa noite do ano,
E, os outros 364 ou 365 (quando forem anos bissextos)?
O que restará de nós?
Hoje resolvi fazer aqui em casa voto de silêncio,
Já que não sou a mãe,
A confidente, a melhor amiga,
O despertador.
Sou pior que uma qualquer.
Nem recebo salário, e muito menos obrigada.
Por isso, há tanto derramamento de sangue,
Os filhos, a maioria só querem o Ter,
Mas, e o SER, onde fica?
E, na busca por inspiração, vi a crônica do poeta citado nessa composição.
Hoje, sou apenas uma partícula,
Que veio da Energia Maior,
Que é Deus, para ser repelida por tantas outras.
Agora, sei o que é envelhecer,
E, não ter educado com boas chineladas aos filhos.
Hashtag (#): O que é realmente o Natal, mesmo?
Teka Mendes Castro
São Paulo, 25 de dezembro de 2024.
Gabriel in memoriam.
29 12 1998 às 18h 25 min - 05 11 2001 às 10h.