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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.

São Paulo, 24 de agosto de 2024.

Eu, Tereza Cristina, que como escritora assino Teka Mendes Castro, após a missa do trigésimo dia da passagem da Tia Silvia, resolvi após a homilia do Padre Daniel, do Santuário São Judas Tadeu - Jabaquara _SP, refleti sobre a vida e a passagem de nosso ser aqui no Planeta Terra. Nada somos. E, se marcamos algumas vidas, e essas ficam doloridas, é por que realmente deixamos saudades.

Mas, após a missa fui conversar com "duas primas", e as questionei no santuário, por que me ignoram, pelo que saiba se fiz algo, foi para a minha comadre Ângela Maria, e não para o resto da família. E, uma das mesmas, citou que ali não era a hora de conversar, com certa ignorância, que haja paciência. E, disse as mesmas que ali na Casa do Pai, era sim o momento de conversar sobre o que eu fiz, pois pelo que saiba nós também ajudamos muito essas duas.

Mas, refletindo sobre os acontecimentos, e há tempos, com meus pensares suicidas quero fazer meu testamento.

Deixando que meus filhos cuidem da jardinagem e da casa, que os avós Francisco e Deonilde deixaram, que cuidem dos animais ali que podem viver mais do que eu, e que transforme a casa em um lar para os três, e prosperem, deixando para meus netos, bisnetos, e a geração futura, cuidando das rosas, do guaco, do boldo, da amoreira, e de tudo que ainda lá tenha após minha partida.

Sem contar que varram sempre o meio fio (sarjeta) e a calçada, reciclando ainda mais, pois o clima da Terra irá mudar drasticamente.

A vida na Terra, se não cuiarmos das obras do Senhor Deus, teremos que no futuro pagar por água potável, oxigênio, e aqui lembro até daquele desenho:

Loráx: em busca da Trúfula Perdida que cita da ganância do ser humano. Pensemos nisso, e mais um momento , para se pensar em realizar o plantio de árvores, para realização da reação produtiva do oxigênio. E, nesse meu testamento, deixo escrito, para que se haja o comprido de tudo. Que meus filhos, estudem e muito, conservem  o meio ambiente, pois não adianta dizemos que amamos a Deus, se destruimos tudo que Ele criou.

E, quando ao meu velório, não quero hipocrisia de algumas pessoas da família, que em vida me ignoraram, e agora querem no último momento, virem aqui para fofocar, falar que eu era passional, e que eu não prestava.

Quero não, quero no meu velório pessoas de bom coração, quero um banner com os seguintes dizeres, a oração de Salomão pedindo Sabedoria, e a poesia de Castro Alves - Navios Negreiros, pois terei a certeza que as correntes da vaidade, do desamor, da covardia, serão quebradas, e eu serei livre, como que em minha vida fui largata e após meus olhos cerrarem-se serei livre como a borboleta.

Não quero choro, no meu velório, quero poesia, tantas fiz, nos meus manuscritos desde criança, não importa se dediquei para algum amor platônico, para um amor - paixão, ou para um amor infinito que a vida me deu.

Quero agradecer a paciência de primos e tios além mar, em especial a Áurea, que virou uma irmã, assim, como a Vera, ambas conselheiras, que me ajudaram em vida, e dizer um adeus, não, mas um até breve as pessoas que realmente gostavam do meu jeito passional de ser, da mistura de dois seres fortes, Francisco e Deonilde, que me deram meu norte, e me fizeram na morte, um novo encontro, que hoje vou ter. 

Meus restos mortais, deixo para estudo medicinais, devido a translocação Robertsoniana do Cromossomo 13, que verificado adquiri do lado materno, poderia até ter polidactia, que não veio na minha geração, mas meu filho Gabriel que irei encontrá-lo teve, e minha sobrinha Júlia Vitória, e o Emmanuel meu filho do meio, entre os gêmeos e a Anna Clara, também poderia apresentar após uma radiografia do dedo do pé. Tudo se acatou em questão da genética nos netos da dona Deonilde. Mas, com certeza, um dia a ciência compreenderá mais a Genética.

Enfim, deixo meu testamento também como um lamento, pois a vida foi sofrida, mas também vivi de poesias, e fui navegar além da periferia, pois como diz a Antologia Ajebiana lançada em 13 9 2024 na Bienal do Livro: Navegar é Possível.

E, eu ao findar meu aprendizado aqui, navegarei para outros mares, outros lugares, mas com os meus mais simples desejos realizados. 

Ah. se forem levar flores, não as leve para o velório, plante alguma semente nas represas Billings ou Guarapiranga, ou ainda revistam o plantar num riacho para auxiliar a passagem de água limpa.

Minhas dívidas pendentes, peço perdão por não ter comprido com o combinado, mas tentei, simplesmente o professor aposentado, após 35 anos dados a Educação não é valorizado. 

Sem mais,

Tereza C G M Castro.

16h e 03 min.

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 24/08/2024
Alterado em 24/08/2024
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