https://www.blogger.com/blog/posts/918438730469196907?hl=pt-BR
Duas vidas
A vida proporcionando encontros e desencontros,
Chegando assim, num ponto onde já não existe a confiança própria.
As desvantagens de cada setor,
Oferencendo dia a dia mais sacrifícios,
E já não encontramos mais orifícios
Para sairmos das emboscadas
Que a temática da vida nos proporciona.
O medo intranquilino do amor jovem,
Que nem mesmo o tempo conseguiu afastar de nossas lembranças,
Proporcionando hoje depressão de nossos mundos opostos,
Compostos por atividades diferentes,
Daquelas em que a gente se conhecia.
Hoje o seu passamento, amarelou-se como antigas fotografias,
E, os meus poemas já sem temas próprios se despem por lágrimas que escorrem dos olhos.
Somos duas vidas separadas por lembranças hipócritas,
Que o tempo faz remoer.
Você construiu seu lar com simplicidade,
E eu a procura de encontrar felicidade me deixei levar por mesquinhez
E atitudes cheias de ódio,
Como um dos personagens de Sheldom, "Noele Page".
Hoje nossas vidas se questionam no alvarecer de nossos sonhos irônicos
E românticos,
Já nem sabemos,
Se a velhice é tragável aos nossos estômagos como alimento natural.
Antes de tudo,
Até nosso mundo transcendental se perdeu nas margens de um rio cauteloso
Imposto pela vida.
Manuscrevi esse poema quando assinava como Rosa Branca (1988), no dia 8 de fevereiro de 1988, onde ofereci para as seguintes pessoas:
Wilson Roberto Correa dos Santos, Adélia Brasília Henriques, Antônia Gonçalves, Ezequiel Gonçalves, essas duas pessoas hoje in memoriam.