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Aqui minh'alma repousa entre os beija-flores que não vemos mais.
A Terra, vive agora, incêndios, rupturas, com os meus ideais.
A Paz, ouvimos apenas falar, mas os processos estão longe a acabar.
O tempo, transcende as águas tranquilas do Mar da Vida.
Me despeço do meu apego pelos bens materiais.
Quero ser livre, quero curtir e cuidar da beleza da Natureza.
Quero ver criaturas extintas pelo Homem que se consome em si mesmo.
Quero olhar -me no espelho de águas cristalinas,
Voltar a ser aquela menina,
Do que a amarga mulher que hoje sou.
Queria poder escrever meus rancores na areia,
E, meus amores no mármore.
Queria insistir mais em mim,
Mas, muitas vezes a duabilidade conflital entre a ansiedade e depressão,
Hipertensiam ao coração a pulsar sem ritmo.
E, no que acredito não mais esteja aqui daqui uns dez anos.
Hoje aos 56 faço esse poema,
Alguém me lembrará um dia ao lê-lo novamente.
Assim, como: Diário de uma Paixão,
Quem saberá como e o por que...
E, ainda assim a inquieta alma se desiludirá de seu brilho eterno?
O tempo para seguir.
E, o que falta Deus irá provir!