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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.

Talvez muitos não compreendam.

Ouvindo essa manhã uma palestra do Padre Fábio de Melo,

De largar os vícios,

De perceber -se pobre pelo número de lápis coloridos.

Ou apenas, por não colocar uma vírgula no lugar.

Ouvir ele falar parece fácil,

E, quando citou da " Criança que não reconheceu a mãe ",

A dor que sentiu antes!

E, eu aqui pensei.

Aos 54 anos e 2 meses e 10 dias, 

Vivi com Mamãe,

Vivi uma poesia maior.

Mas, a covid causou dor,

E, ela se foi sem se despedir,

Sem me dizer adeus.

E, eu à ela não pedi perdão,

Pelos meus atos,

Por tudo de fato.

A questão é que apesar de tudo,

Estou desamparada.

Desorientada.

Não aprendi dizer adeus!

E, apesar que no âmago está algo,

Meu conflito é visível externo,

Esse laço materno que só eu e ela sentíamos.

O que me faz como veio,

Sem vestimenta.

E, eu nem no velório pude dizer adeus, 

O tempo todo.

Agora, tenho que me recuperar e 

Entender o por que fui desamparada aqui,

Assim, e culpa não é de mamãe,

É minha por extragar sempre tudo,

Nesse mundo que estou.

 

São Paulo, 13 de dezembro de 2021.

Manuscrita hoje e trancrista hoje para esse site.

 

 

Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 13/12/2021
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