Marcas do que se foi
De repente a canção me veio a mente,
Incrivelmente nostálgica hoje,
E, com uma divina inspiração,
Que me faz bem ao coração.
Sou meio poeta, meio profeta,
Nessa vida tão cheia de imensidões.
Dimensões visíveis, e invisíveis,
Um plagio de mim mesma,
Na escrita, e no que na mente vem.
Um vai e vem de sombras e luzes.
E, eu aqui ainda com cicatrizes tão profundas.
E, claro, meus velhos e novos dilemas.
Atitudes impostas.
Sem um governo a abraçar,
Mas, a sonhar com melhores salários,
Aos profissionais da Educação, Segurança, Saúde públicas.
E, o desejo que não se façam mais estádios a um ou outro time,
Mas, que se construa hospitais para toda população,
Para doenças, como translocações genéticas,
Como translocações robertsonianas,
Sejam do cromossomo 13, como da minha família,
Vinda de Justino e Albertina,
Seja de outros idos do passado.
A genética é algo, que ainda nem tudo foi estudado.
Marcas do que se foi, música, poesia, que hoje me inspira,
E, me transforma num escriba apenas,
Receedo as ordens que são sopradas no coração.
E, nessa inspiração,dedicar aos anos idos,
54 anos, vividos, com dores, alegrias, razões, decepções
E a procura do Cristo.
Por isso, me identifico com o significado de Tereza (caçadora), Cristina (do Cristo), O procuro,
E sei que está no meu semelhante,
No nome dado aos meus filhos,
E de meus sobrinhos, e nos amigos,
Mas, também quem saiba em algum inimigo que tenha.
Enfim, as marcas estão aqui, de vez em quando sangram,
Me fazem sofrer, mas também transmitem saudades da família na qual cresci,
E da família que me recebeu,
Dos amigos ao longo do caminho,
E, por que não, dos desafios que eu própria criei em meus dias, em meus escritos em poesias, nos meus ais. Gratidão a todos por me lerem com atitude,
Que a Vida traga juventude nessa nossa jornada.
Poesia Manuscrita hoje 21/7/21, em São Paulo.
E, transcrita para esse site.
Tereza Cristina G Castro - escritora Teka Castro.