São Paulo
São Paulo, minha cidade
“De repente, em cantos da cidade observo pessoas que num vai e vem passam,
Algumas nem notam umas às outras, Ou veem, no céu da periferia, Os pássaros e seus cantos mágicos.
De repente, os rios cortam à cidade. E vemos que, dentro deles, estão todos os dejetos que jogamos; Mas não quero ver minha cidade com seus rios e córregos,
Que são como veias e artérias entupidas por dejetos nossos, Sem os cuidados básicos.
Minha cidade gente em frente a um espaço magnífico!
Descrita nos sonhos de maestros e músicos, Tem vidas sofredoras, pessoas que caminham como zumbis... E eu aqui, vendo a situação, sem poder a essa gente dar a mão.
Sei que não sou a única! De algo criminal, social...
Virou questão de saúde pública, E a saúde de minha cidade já está no colapso.
Todos estamos cansados de ver tais situações!
Em frente às escolas, vemos pessoas Que oferecem o que não presta às nossas crianças,
E, mesmo assim, tenho uma esperança: A de ver o povo paulistano bem!
Que, com amor à vida, à natureza, à diversidade dessa cidade; Respeitem a todos como se fossem eles próprios E que saúde, segurança e educação Estejam realmente no coração desse povo, que desperta na madrugada Por questão de trabalho, suor e lágrimas.
Amo minha São Paulo, mas não fecho os olhos para ela! Sei dos problemas ambientais, políticos e muito mais. Ser prefeito ou vereador, nessa cidade com tantos Brasis dentro dela, não é fácil!
Mas com a fé, a esperança e o coração puro de criança,
Unidos todos nós venceremos.”
São Paulo, Minha Cidade
São Paulo do Brasil grande engrenagem, que compõem dos Brasis em uma só Cidade.
São Paulo, Terra acimentada, a vida se tornando poluída, Matamos árvores, córregos,
E, ainda somos ainda acolhedores.
Temos em São Paulo, todos os sabores, toda criação.
Dos arranha-céus ao chão da periferia.
Temos desigualdade, mas também igualdade de almas.
São Paulo, que do passado iniciou pelo Vale do Anhagabaú,
Matas, rios, e tudo mais, hoje o que vemos, nem mais o rio trafegável,
Mas, a chuvas avisam, que ali um rio existia,
Pois, o homem se deixa por esvaziar suas coisas, nas ruas paulistas, causando enchente.
Mas, não deixo São Paulo, não, onde mora minha gente.
Duas versões de compartilhar minha cidade São Paulo para o mundo.
Poesias estas foram enviadas a uma antologia virtual promovida pelo Vereador Eliseu Gabriel.
Agradeço que fora publicada uma delas, no http://sabiopoeta.com.br e que ficou disponível até 18/08/2020.
Gratidão.
Teka Castro
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 20/05/2021