Reclamar, para que?
De repente, vemos a política
Todos, sim, todos fazem crítica
Disso ou daquilo.
Mas, no quesito: Eu prefiro, deixa o mesmo.
Ficamos a esmo.
E, agora população?
Criticar Covas, não vai dar não!
Afinal, o escolheram a prefeito novamente,
E, fazem tanto alarde,
E, o PSDB, comanda infinitamente.
Eu, sigo meu caminho,
E, afirmo, não elegi e nem perdi,
Estou consciente, anulei.
Bem, sei, que eu serei criticada,
Pois, sou professora,
Mas, e o agora, o que fazer?
Se todos fossem as urnas, e anulassem, ou fizessem como muitos a obstenção,
Seria um alerta para esses políticos de plantão.
Que a coisa não está boa.
A Saúde nossa, o País, não só São Paulo precisam mudar,
Amar e respeitar o próximo,
Isso faz parte do ato de ser prefeito.
Agora não culpo prefeitos eleitos,
Ou não pelas enchentes,
Causadas por nós, grande população.
Parece mais fácil,
Jogar o lixo nas ruas,
Garrafas, bitucas de cigarro,
E, outros cocalhos,
Do que deixar os córregos limpos, as ruas limpas.
Jogamos de nossos carros tudo,
Não temos uma lixeirinha presente,
E, os papéis de balas e golusemas,
Vão adiante, entopem bueiros, e seguimos em frente.
Já citei aos vereadores mais votados,
A subprefeitura da Cidade Ademar,
Que devemos gradear os bueiros,
E, manter nossas calçadas e meio fio limpos diariamente,
Mas, tem gente que só reclama,
Espera os varredores de ruas, que já são senhores,
E vemos isso em sua testas.
Afinal, onde já se viu dar festas em meio a pandemia,
Copos plásticos, objetos sarcásticos, tubinhos de cocaína,
Tudo no chão de nossas calçadas.
E, isso, não podemos evitar?
Sim, podemos!!!
Outra coisa que sinto e vou falar,
Está na hora desses nossos polítivos respeitarem os funcionários da Educação, desde os atendentes aos professores que sempre são massacrados,
E ficam adoentados, seja na secretaria do município ou do estado no que se refere à Educação Pública, ganhamos pouco e trabalhamos muito,
E mesmo assim,
Dizem que somos os tais vagabundos.
Não creio que pessoas que um dia,
Aprenderam o Be a Bá, com um professor,
Ou as Ciências sejam Humanas, Físicas , Matemáticas,
Possam nos desvalorizar tanto?
Meu pranto se espalha nessa poesia, para aqui os brasileiros,
E o povo estrangeiro,
Só queria entender por que nos pagam tão mal quando nos aposentamos,
Enquanto políticos ao se aposentarem ganham fortunas?
Estou cansada disso tudo.
O mundo deu uma grande reviravolta,
Claro eu não aceito tudo, tenho meus preconceitos,
Meus Deveres e meus Direitos, e quem diz que ninca teve qualquer preconceito em sua vida me atire a primeira pedra.
Sim, tenho meus demônios e anjos,
Mas, sensível sou e planejo respeitar a todos com condições adversas a minha. Pois, como diria Fernando Mendes: "Não adianta ir a Igreja orar, e fazer tudo errado; querer a frente das coisas olhando de lado."
Se queremos respeito, temos que dá-lo em primeiro lugar.
Outra coisa, agora é para o jovem, com tanta informação, por que enriqueces ao cafetão, aos chefes da máfia, que pode ser um político, que não muda as cracolândias de nossa cidade, de nosso país.
A cicatriz das mães que perdem seus filhos, para a maconha, a heroína, a cocaína, o crack que é a mistura de fezes com drogas, é amargurante.
E, a morte em vida , aqui cito muitos, amigos, exs alunos, vizinhos, família, a morte em vida de pessoas que amo.
E, para definir esse pedaço, já fui convidada como Química a participar desse esquema, mas na época disse um não, e continuei com minha profissão de professora, mas isso me dói saber que se faz tudo por grana, por fio metal, e que as pessoas ainda vão à Igreja, mas não sabem o que fazem.
Enfim, reclamar para que?
Votamos em 2 turnos, e ainda ouvimos o presidente se metendo nas eleições estadudienses, que houveram fraudes, problema do Trump, por enquanto, depois do Biden, e não de Bolsonaro, que tem que se preocupar com nossa Saúde, nossas Florestas queimadas por pau mandatos, por nossa Educação.
Enfim, também agora, aqui em SAMPA, cidade que nasci, cresci, e estou a lutar, que Bruno Covas e os vereadores eleitos fazem seu trabalho, mas não nos esqueçam somos população, carente de saúde, segurança e Educação.
Poesia manuscrita em SP 30/11/2020.
Transcrita para esses sites.
Autora: Tereza Cristina G Castro