Fraquezas urbanas

Eleições, servem para eleger um candidato do povo, para o poder.
Mas, como podemos crer em candidatos que já cometeram atrocidades, e que escondem suas faces, suas verdades?
Temos em São Paulo candidatos como Márcio França, que fora vice governador, governador, e o aumento de 10,15% do professorado paulista, ficou engavetado mais uma vez.
Temos, a tal Joice, jornalista, mas que por momentos, colocou seus pensamentos a tona, e repudiou aos professores, sem contar de Russomano, e outros, que fazem da condição pública, seu ganha milhão, enquanto nós, humildes, verdadeiros funcionários, passamos com ganha pão.
Fico imaginando para ser gari, funcionário público para limpeza das ruas e bueiros, deve ter estudo agora até o Ensino Médio, e prestar concurso, por que para o político, prefeito, governador, presidente, não se tem o mesmo dever de prestar concurso público? Talvez por que na verdade ninguém passaria.
Já quis adentrar para a política, mas, devo entender que não estou lá só para defender meus interesses, e sim do povo que me elegeria.
Mas, como sou franca, falaria sobre a família, sobre igualdade de ganhos até maiores para as mulheres com duplas, tri´las jornadas, falaria do Meio Ambiente, não gostaria de discutir com o chefão do tráfico sobre construir em cima dos córregos da cidade e ainda ganhar por isso.
Iria mais longe, falaria que o professor deveriam ganhar como prefeitos, deputados, serem mais valorizados, defenderia a união de redes, e este apenas com uma rede escolar, e estudar mais sobre inclusão, fazer a cada 2 anos rotação de coordenadores, tanto da prefeitura como do estado, mudar o conceito de ser dono de uma sala, valorizar a gestão, e ter membros ativos e valorizar desde a limpeza do chão das salas, a merenda feita, que nem sempre foi bolacha, na época que adentrei à escola, tinha dentista, tinha merenda gostosa, pois era um lanche, hoje a escola virou não uma fábrica de conhecimentos, mas de alimento aqueles que não têm.
Peço que entende a escola é ainda para passar conhecimento e valorizar a Vida.
Alimento, medicamento, assistência, temos que levar ao social, a participação de todos, e não dá esse trabalho ao funcionário e professor da Educação.
Levar em conta que agentes de organização, antes inspetores, eram tão valorizados, e no passado iam até a casa do aluno faltoso, hoje em dia, alguns se aglomeram e nem sequer andam mais pela escola, para saber se o professor da última sala necessita de algo. Está tudo errado.
Hoje estamos urbanamente fracos, sem vida, sem memória, e se faz muito mimimis por aí.
Então, lembro do versículo bíblico: "Feliz a Nação cuja Deus é o Senhor!" Mas, aqui se fazem religiosos, mais são mentirosos, e não são com os mesmos exemplos do Cristo, (Ghandi, Maomé) ou sei lá, um grande e pacífico Deus Terreno que anda e planta Paz.
Hoje guerras religiosas por bens materiais, e eu só queria que Deus afastasse de mim esse cálice, mas temos que seguir sua vontade.
Lembro das palavras do Cristo: " Dai a César, o que é de César, Dai a DEUS o que é de DEUS!"
Hoje qualquer igreja se transformou em mercado, em política, e eu vejo só índios ainda com arco, flecha, e suas danças, suas esperanças, e a proteção da Vida da Mata, dos rios, comem o que a Floresta dá para comer, não o industrializado que depara no nosso estômago, causando a produção de mais ácido sulfúrico e que leva a uma gastrite (inflamação das paredes estomacais, onde o alimento é distribuido as outras regiões corporeas, se está inflamado o que pode mais ocorrer?)
Enfim, temos fraquezas urbanas, nossos filhos não seguem nosso conselho, e o espelho se quebrou.
As inverdades dos tais influenciadores, a lógica já sem álgebra, e a vida me faz transeunte desse espaço chamado cidade, mas, na verdade, minha alma rural passeia pelo pensamento e coisa e tal.
Lembro que escrevo, desabafo, traço meu caminho, já vivi entre espinhos, ferida vou seguindo a Vida nessa obra divina chamada Fé.

Manuscrita em Primeiro de Novembro de dois mil e vinte em minha sala, em São Paulo, aproximadamente às dez horas.

Lembrando das eleições que haverão no próximo dia 15/11.
Haja Fé e oração para pedirmos por paz, não só aqui nas eleições, mas também nos Estados Unidos.
Tereza Cristina G Castro