Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro
Advinda de família lusitana, paulistana.
Nascida aos trinta dias de junho de Hum Mil Novecentos sessenta e sete.
Aproximadamente, às vinte uma horas e quinze minutos.
Passara o tempo de nascer, enrolada estava no cordão umbilical.
Foi logo para a câmara de oxigênio, ar vital para sua recuperação.
Ao viver, um pouco mais adiante, sua infância, marcada por não comer, se alimentar direito, e por ter refluxo urinário, necessário foi uma cirurgia aos quatro anos, onde a Mãe assistiu ela ir à sala de cirurgia, como sendo a primeira criança, às sete da manhã, e às dezenove estava de volta.
Um dia longo, que marcou a ambas, mãe e filha. Daí fora crescendo, mas todo ano, tinha aquelas sessões de radiografias, até os dez anos; onde em seus planos, também estavam brincadeiras de casinha, bonecas, e escrita, a professorinha.
Mantinha um sonho de ser professora de Matemática, mudou um pouco na adolescência, mas chegou ao seu patamar.
Sonhava ao brincar, era como o personagem Cebolinha (By Maurício de Souza) ao falar, trocava o R pelo L, e muita gente criticava, mas, na época, não tinha a história de bullying, nem de abuso infantil, e mesmo assim, venceu seus dias.
Começou não lembra quando a escrever poesias, e as lia para pessoas que amava e a respeitavam, ou apenas lia para si e para o mundo imaginário que sempre sonhava.
E, assim, foi crescendo, claro muita coisa omitiu para aqui chegar, ser mais escritora no Brasil, árdua tarefa, muitas vezes sem recursos, buscou ajuda, mas sempre que podia adentrava num momento antológico, sempre procurava e procura pagar em parcelas, suas participações, quem sabe um dia um livro solo.
Não deixa suas poesias para trás, vários cadernos, estão pela casa, guardados com versos, prosas, repletos de desabafos, traços de uma menina que até seus oito anos e meio era sozinha, depois veio o João Marcos, seu grande irmão e amigo.
Ciumenta, extremamente, até com seu falecido e considerado mais irmão que primo, o Carlos de Jesus Ferreira, a ponto que ele tinha sempre que levar as namoradas para ela aprovar.
Mas, a escolhida, não era da capital, e para o interior fomos, e ela aos dezoito anos foi madrinha de seu primo-irmão, numa igrejinha feita de pedras, no interior, no dia não aguentara tanto o apertar de mãos, pois os cumprimentos para noivos, pais e padrinhos vieram de todos cantinhos de Timburi, pois a noiva Vilma era filha do prefeito Zé Cota na época, foi uma lembrança bonita que ela realizou ali.
Mesmo ao passar dos tempos, aos dezoito anos, seu primeiro emprego de carteira assinada e sua ida para a faculdade, fez Ciências, e trabalhou com Parapsicologia, assunto que hoje em dia ama, respeita e nesse emprego, seu mestre foi Frei Albino Aresi, o freizinho, como todos na Associação Mens Sana, o chamavam. Ela era a "Bruxinha" do frei, e muitas coisas ela conquistou em termos de mente, e isso também é recente ao escrever hoje em dia, faz suas poesias, com uma inspiração maior, algo que só Deus notou em suas mãos, hoje cansadas e doloridas pela fibromialgia, que é também assunto em suas poesias.
Hoje Tereza Cristina Gonçalves Mendes, é também Castro, devido sua união aos vinte nove dias do mês de junho de Hum mil noventa e seis , com um descendente espânico, Eduardo Riveiro Castro, e formaram uma linda família.
Sempre com o apoio do esposo, que não deixou seus sonhos de lado, mesmo com mágoas do passado, deixou-a a vontade , e ela voou em passos mais largos, ousados para sua escrita.
Conheceu gente importante, ao longo do caminho, mesmo os espinhos marcando e alguns arrancando com o coração, ela não deixou o prazer de escrever.
Escreve com parceria, sim Deus, sua inspiração maior, e hoje também os filhos, mesmo que dois estejam com Papai do Céu, e nessa história de filhos, descobriram que ela possui uma tal de "Translocação Robertsoniana do cromossomo 13", mas até agora em pesquisa e ela ainda desliza suas mãos, com a tinta, manuscrevendo a própria escrita.
Escreve às várias antologias, e no quesito virtual: Etastic.com, escritas.org,rebra.org, blocos on line, recanto das letras, belas artes belas, e em tantas aquarelas que compõem seu mundo e fazem -na viajar pelos universos que seduz a escrita como sendo sua própria Vida.
Manuscrita em São Paulo, 17 de julho de 2020.
Lembro a todos que essa biografia está também em outros sites: Rebra, Etastic, e aqui.
São Paulo, 23 de julho de 2020.