De repente, tantas canções me emocionam ao falar de SAMPA,
Uma delas a que ouvia desde criança:
Sinfonia Paulistana
Ou talvez aquelas de  Adoriran Barbosa, 
Que falava do trem das onze, ou da saudosa maloca, entre o samba popular,
Conhecido lá no Brás, ou aqui no Bexiga.
Ou ainda outras cançoes, que de maneira remota, 
Nos faz lembrar da Terra da Garoa,
Hoje se perdeu um pouco a chuva, o aquela fina garoa.
Hoje os bairros cresceram,
Diversificaram,
Pesoas extremamentes ricas nas costas das favelas paulistas,
O centro comercial, é chamado também de avenida de grandes manifestações,
E, desde a chamada de greve dos professores,
Às outras grandes manifestações, 
Coisas que surpreendem nessa cidade,
Que têm todas as nações, o trabalho,
Mas, também minha preocupação ambiental, onde temos que cuidar de nossa casa, afinal, moramos aqui.
Enfim, a diversidade das cores, dos amores, da vida,
São Paulo, que hoje mesmo em quarentena não dorme.
São Paulo, guerreira, fasceira,
São Paulo, de investimentos, de skatistas, artistas de rua,
Artistas de palco, 
São Paulo, que foi relatado por um grande Baiano, 
Ao estar na Avenida São João com a Ipiranga,
E, por tratar de forma meiga todos os imigrantes que cá chegaram, 
Hoje Museu do Imigrante, no Bresser, que faz a história de minha vida,
Quando meus pais portugueses cá chegaram também.
A diversidade vai além, as culturas, as religiões aqui vivendo em paz,
São Paulo, nessa quarentena diminui a poluição,
E, de coração, os parques como Ibira, o da Estação Conceição do metrô, 
Ou ainda o Trianom e tantos outros, agradecem,
Pois podemos ouvir os pássaros, ver os riachos e ver o verde que transforma na fotossíntese, o gás carbônico em oxigenação.


Ofereço ao político Eliseu Gabriel pela ineciativa http://www.sabiopoeta.com.br, e por tantos outros que amam e respeitam essa cidade.
In memoriam dos que partiram pelo covid 19.
E que Deus abençoe a cada família que perdeu um ente.