Escrevo
"Trocar balas de canhão por botões de rosa,"
Essa frase de meu primeiro ex namorado num dos meus caderninhos de recordação,
E as palavras lindas, da professora Sônia de História, mensagem de Exupéry: " Cada um que passa em nossa vida, está sozinho, e nos encontram sozinhos, mas quando patem deixam um pouco de si, e leva um pouco de nós!"
Bem verdadeiras estas frases, nas quais, também me incentivaram na escrita em minha vida de sonhadoa, de conversar com fadas, gnomos, e nos sonhos ter às mãos do Cristo a me segurar no Céu para não cair.
Então, agi agradececendo o Dom da escrita, do sonho em minha vida, da arte de poetisar, do realizar fantasias, do escrever sem medo quando mais nova, hoje tento tomar cuidados com palavras amargas, ou com hipocrisias, muitas vezes adolescente, de tudo um pouco escrevia. Hoje a adulta, tirou sim pouco a conduta da adolescente de escrever sobre sonhos, sexo, amor, prazer, educação, amizade, espiritualidade,...
Hoje escrevo com receio,
Temo ser julgada,
Dilacerada em vida.
Mas, essa sou eu.
E, agradeço o que escrevo sempre ao meu Deus.
Minha inspiração,
Agradeço meus muitos editores,
Que tanto on line, virtual, como impresso, já me publicaram.
Agradeço sempre ao Reviragita Poesia, e a Cecília Fidellis,
Agradeço a Tocha, e o ZineGospel,
Agradeço Leila Miccólis, e a Sociedade dos Poetas Vivos,
Agradeço aos editores do Sul, do Norte, de Sampa, do Rio,
Agradeço ao Recanto,
Ao Etastic, ao Belas Artes Belas,
Agradeço o carinho de outros ninhos que pousei.
E, agradeço meus manuscritos milhares, alguns eu até rasguei.
Outros amarelados pelo tempo.
Agradeço de forma lúdica aos professores:
Milena ( Língua Portuguesa - EE Prof. Alberto Conte), Irem, Leiko, Margarida, a professora Edna de Língua Portuguesa da EMEF. Dep. João Sussumu Hirata, fundamental II, ao Carmelo, a Sandra Liger, e tantos outros, que mesmo nas exatas me ensinaram a escrever.
Vejo nas letras, nos signos,
Uma geometria, um ponto, uma linha,
Um minúsculo ato, que se transforma no macro.
Não tive o sucessop de ter um livro solo,
Meus poemas são quase diários,
E, o pão necessário, vem da Educação.
E, agora tenho como co-autora 5 obras primas:
Um aborto espontâneo, o gêmeo da minha primogênita Alexia Cristina, no céu junto a Deus, a Alexia Cristina, Emmanuel e a Anna Clara, minha caçulinha, e ainda os filhos lindos que me adotaram e eu adotei. Alguns como Geovanna Samara Sousa, não entendi por que foi embora e nem sequer se despediu de mim.
Outros tenho adotado, e engraçado ser chamada de mãe ou tia Téka, mas vamos continuando jogar a peteca e ir em frente.
Escrevo contente, mesmo sem lucro, escrevo no rascunho da vida,
E, nas luzes de meu coração.
Agradeço, minha famíli, mãe, pai (aonde quer que esteja - in memoriam), irmão, primos, tios, esposo amado, meu Eduardo e meus filhos,
Além é claro dos amigos leitores e dos leitores amigos, sem contar dos ex-alunos e tudo mais, que são formas de minha inspiração.
Agradeço a Deus e aos idos quase 53 anos de minha essência no Universo da Literatura, que não sigo regras, pois tudo na aventura da inspiração. Escrevo de coração.
Poesia manuscrita em 20/04/2020.
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro, professora formada em Química e escritora.
Agradeço sua paciência para a leitora de mais um dos meus poemas.
Paz, bem e muita saúde a todos nós.
Época de Pandemia - coronavírus - modificado.
Quarentena. São Paulo. Brasil.