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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
Não sei o que me faz ser sensível demais,
Procurar a Paz até em meio às guerras.
Não sei que faço mais aqui, perante essa Terra?
Já cansei de ver os descasos alheios.
Me chateio na própria criação dos filhos,
Fico me culpando, onde errei?
Identidade, minha se descamando ao longo dos anos,
E, os dissabores sofridos, vividos, estáticos,
E, que me absorvem em metas ou fracassos.
A Educação, com gente nova, empodeirada, 
Todos numa nova estrada.
Já não consigo me ver de volta à sala de aula, a disfonia ainda presente, e quanto mais meu estado emocional se estressa, mais fico constantemente rouca.
O tempo, que dedveria dedicar-me a família, os analgésicos causam sono, durmo, e me decomponho em pensares.
Vou para escola, e no meu trabalhar, não que goste de coisas burocráticas, muitas vezes, são chatas, me desafio novamente a voltar a auxiliar na coordenação, mas não, de tantas mágoas, ainda não cicatrizadas, fico no meu canto, e desabafo em cantos ou prantos meus ideais.
Sem contar, que agora, irá demorar bem mais para eu me aposentar, nas diretorias de ensino, sem funcionários, no estado todo, muitos mudando de função e cargo, e eu aqui, solicitando meu abono de permanência, minha aposentadoria, e na covardia dos dias vividos, vamos vendo políticos sejam em âmbito estadual ou federal, nos massacrando, violentando a cada um dos funcionários públicos, a nós professores, que desempenhamos uma atividade maior para o bem de todos.
E, eu escrevendo nesse fim de manhã de uma segunda feira, algo sem título, mas não sem a minha identidade, sem a minha verdade, que tentaram calar na porta da ALESP, no dia 3 de março de 2020, com uma imposição dorística para com a vida dos funcionários públicos, os professores, os agentes de organização, os funcionários que muitas vezes, ficam aprisionados nas carceragens das prisões, e o salário dos deputados, acabam com a organização, e nós educadores, que levamos o Brasil a bancarrota.
Estou cansada disso.
Estou estressada, com dores pelo corpo, e exponho no que componho com veracidade, está na hora de um ajuste de contas de verdade para todos nós.
E, não conseguirão me calar, posso não ter a voz, mas tenho, mesmo doendo, as mãos para escrever, para desabafar, para viver.

Teka Castro.
11h e 47min.
EE Prof. Dr. Lauro Pereira Travassos.
Sala dos Professores.
Mãos doendo.
Frio nessa manhã.
São Paulo, 9 de março de 2020.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 09/03/2020
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