Inclusão e envelhecimento - um mundo que todos podemos aprender.
Hoje ainda ando por aí, pelas ruas esburacadas, por calçadas com desníveis, e tão sujas, com postos e muros à beira do semáforo para eu atravessar.
Criaram a (Lei 13.146/2015 - Fonte: Agência Senado - Lei Brasileira de Inclusão), mas na realidade há muito ainda para se fazer e argumentar. Nas escolas, professores, em salas de aula, não devem só tentar incluir no social, sei que tenho a deficiência intelectual, mas posso aprender se mudar o modo de como ensinar. Com certeza vou aprender.
Ah. Muitas coisas mudaram no mundo em questão da inclusão, em questão de tantas formas também de acessibilidade, ver que hoje eu ainda jovem, retorno a repetir, ando, mas a idade chega, os membros inferiores devido alimentação, falta de exercícios ou outros requisitos, enfraquecem, e nos deixam frágeis. A audição também diminui, o cansaço, mas podemos ainda podemos dar um abraço. E, espero que você chegue a minha idade, e seja feliz.
A inclusão é algo cauteloso, devemos compor com sapiência, hoje temos membros, andamos, surfamos, nos divertimos e tudo mais, mas, talvez por ganância, estupidez, possamos perder os movimentos, e precisar com o tempo de condições mais acessíveis.
Hoje em dia temos a para olimpíadas que traduzem que não podemos ficar parados, que somos capazes de tantas coisas, e que transformamos nossa geração do século XXI; onde antes em muitas etnias, e culturas, era comum assassinar um bebê que nascesse diferente.
Hoje com avanço bio-tecnológico, com o avanço médico, a questão da Inclusão, ficou mais fácil, porém ainda temos muito a aprender; como os funcionários do INSS, que pedem para uma senhora sem as mãos assinar uma documentação para receber um pouco para ter o que comer, e outras coisas mais, que ainda ocorrem em nosso país, e que não faz sentindo eu tentar entender, como filhas de políticos, e outros, ganham tanto, e os que precisam realmente, nada têm. Fatos injustos!
Mas, dedico esse texto a Maria Dolores Fortes, uma pessoa que mesmo com suas limitações voa o mundo e é doutora, não médica, mas de um doutorado, estudo mais especializado aqui no Brasil, e ao meu ex aluno e amigo Wilson Sabino, cadeirante, que luta muito. Também dedico esse texto as pessoas que por uma questão de idade, já perderam sua mobilidade, e a você leito, jovem que muitas vezes, procura se destruir com n drogas, faz uso de narguilé, faz uso de drogas, tira a vida dos outros por um celular, vá estudar!
E, enfim, esse texto ofereço as entidades como Associação Nova Projeto, na Rua Texas, Brooklin, Apae de SP, AACD, Cruz Verde, e tantas outras. Que possamos nos auxiliar para que a Lei de Inclusão seja melhorada e que pelo menos essa lei se cumpra em todos os seus parâmetros.
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro, professora de Química e escritora.
Formação em Psicopedagogia - Pós graduada.
Luta por uma escola e uma sociedade mais inclusiva.