Vidas flageladas
O que é vida?
Há várias respostas,
Biologicamente, espiritualmente, e transcendentalmente.
Vi na diversão vidas esmagadas ao chão.
Culpados?
A sociedade própria.
Dizer que foi esse o aquele,
A hora derradeira chega à matéria.
Mães sofrem de todo lado.
Pois, no momento sagrado da perda,
Todos tem pais e mães,
Meninos que se divertiam,
E, policiais também.
A dor para ambas mães de ver filhos que cedo se vão.
O coração não aguenta.
E, em nós a manifestação de que Deus deve ser nossa fortaleza.
Ter a certeza que o tempo pode mudar tudo,
E, realmente a Paz, a tão sonhada Paz,
Transformar, revitalizar nosso Mundo.
In memoriam aos jovens e policiais que são mortos diariamente.
Cultura da periferia
Nas madrugadas a música rola solta
Desponta a juventude
Atitudes de lazer.
Muitas vezes, sem grana,
Sem outros lugares para o prazer.
As ruas se transformam em pistas de danças,
E, na quimera da vida,
Existe a contrapartida da questão do ir e vir
Dos transeuntes da própria comunidade.
Sem contar do choque e muitas vezes mentiras para os pais,
Dançar é libertador,
Mas, tirar do outro a vida,
Os direitos de irem e virem na própria comunidade nas altas madrugadas,
O pancadão toma conta,
E desponta a dor para muitas mães,
Ora perdem suas filhas ao prazer vil,
Ora perdem filhos, quando ocorre algum episódio mais violento.
Quantas ruas de periferia, viram não só jovens da própria comunidade,
Mas nos chamados das redes sociais,
E, que muito vão,
E, não voltam nunca mais.
A dor é algo que ninguém poderá descrever à Mãe
Que em Paraisópolis perdeu seu filho.
Que a cultura seja libertadora,
E, que haja vitórias para novos e pacíficos momentos.
A Deus peço,
E as mães, meus sinceros sentimentos.
Amanhã dia 3/12/2019 - Não poderei está presente no Sarau, mas uma colega pediu que escrevesse algo para ela recitar amanhã no Sarau da escola. Então, fiz essas duas poesias para ela, com muito carinho.
Teka Castro.
O que é vida?
Há várias respostas,
Biologicamente, espiritualmente, e transcendentalmente.
Vi na diversão vidas esmagadas ao chão.
Culpados?
A sociedade própria.
Dizer que foi esse o aquele,
A hora derradeira chega à matéria.
Mães sofrem de todo lado.
Pois, no momento sagrado da perda,
Todos tem pais e mães,
Meninos que se divertiam,
E, policiais também.
A dor para ambas mães de ver filhos que cedo se vão.
O coração não aguenta.
E, em nós a manifestação de que Deus deve ser nossa fortaleza.
Ter a certeza que o tempo pode mudar tudo,
E, realmente a Paz, a tão sonhada Paz,
Transformar, revitalizar nosso Mundo.
In memoriam aos jovens e policiais que são mortos diariamente.
Cultura da periferia
Nas madrugadas a música rola solta
Desponta a juventude
Atitudes de lazer.
Muitas vezes, sem grana,
Sem outros lugares para o prazer.
As ruas se transformam em pistas de danças,
E, na quimera da vida,
Existe a contrapartida da questão do ir e vir
Dos transeuntes da própria comunidade.
Sem contar do choque e muitas vezes mentiras para os pais,
Dançar é libertador,
Mas, tirar do outro a vida,
Os direitos de irem e virem na própria comunidade nas altas madrugadas,
O pancadão toma conta,
E desponta a dor para muitas mães,
Ora perdem suas filhas ao prazer vil,
Ora perdem filhos, quando ocorre algum episódio mais violento.
Quantas ruas de periferia, viram não só jovens da própria comunidade,
Mas nos chamados das redes sociais,
E, que muito vão,
E, não voltam nunca mais.
A dor é algo que ninguém poderá descrever à Mãe
Que em Paraisópolis perdeu seu filho.
Que a cultura seja libertadora,
E, que haja vitórias para novos e pacíficos momentos.
A Deus peço,
E as mães, meus sinceros sentimentos.
Amanhã dia 3/12/2019 - Não poderei está presente no Sarau, mas uma colega pediu que escrevesse algo para ela recitar amanhã no Sarau da escola. Então, fiz essas duas poesias para ela, com muito carinho.
Teka Castro.
Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 02/12/2019
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