Não queria me emocionar - Adeus Gugu Liberato
Agora tua matéria em nosso estado, em nossa cidade, e o assistir ao vivo, várias emissoras, como Fernanda Gentil, relatou, que hoje todos estão não pela audiência, e sim pelo coração.
A fila de tantos fãs, do Brasil todo. Um povo que sem confusão, em meio aos artistas, jornalistas sem chamar a atenção.
Eu, me despeço aqui, mais uma vez, talvez por saber que você fez parte da minha infância - pré - adolescente, talvez nos últimos anos não o tenha acompanhado, pelo horário tardio dos programas, mas lembro de tantas outras coisas.
Saudades você irá deixar, e tenho a certeza, que Deus já resgatou tu'alma, e que agora os anjos olhem por tua família, e dê a todos muita paz.
Como diz Geraldo Luiz, vá em paz, irmão. Talvez irmão, de uma mesma Nação progenitora, nosso Portugal, pois assim, como teus pais, os meus são de lá, das aldeias, meu pai era de Avelar e minha Mãe é de Viseu.
Então, Gugu, aceita meu simples adeus, e a certeza que você terá muita paz, pelo bem que cá praticastes.
A tua família, filhos, mãe, esposa, que você receba esse poema em forma de homenagem e de uma rosa, onde coloco em teu caixão, e agradeço por tudo que fez.
Falei para mim mesma que não iria chorar, menti. Você já viu poeta, não chorar?
Pena não te conheci, mas conheço mesmo que virtualmente muita gente que te abraçou e viu teu sorriso contagiante, uma das minhas parceiras na escrita, Mara Bastos, embora não tenhamos a amizade, o laço da escrita nos comunica o coração.
A tua Mãe, Maria do Céu, muita paz, saúde, pois sei a dor da perda de um filho, e não importa se com 2 anos e 10 meses, ou com 60 anos, ou ainda com 30, como Maria, santíssima viu o Cristo partir. É uma dor, que fica, machuca, arranha, sangra de vez em quando e eu sei bem disso.
Por isso, meu adeus.
Paz e bem.
Fã, Escritora, Mãe, Professora:
Téka Castro