A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
"Há dezessete anos você partiu.
Deixou um vazio enorme em meu peito, eu não tinha o direito e ainda não tenho de ser feliz.
Deixei você ir pois confiei em apenas um único cardiologista.
E, no procedimento daquele cateterismo em 04/10/2000 aproximadamente às 14 horas, nós vimos pela última vez.
De repente, você dormiu, e eu e seu pai, tivemos que nos retirar para aquele cateterismo ter procedimento com médicos bem estudados, e uma talvez auxiliar de enfermagem que no fim levasse a culpa.
Mas, você ainda retornou do coma, ficou um ano, um mês e um dia ainda conosco, nisso, engravidei de teu irmão: Emmanuel, foi doloroso para mim.
Me senti culpada, por ter engravidado, e hoje minha relação é de um amor e uma radicalidade com teu irmão, que afinal, não têm culpa de nada, a única culpada sou eu.
Sabe Gabriel, quando chega o aniversário de tua passagem, eu cabo sentindo todos os sintomas que na época senti, o pior é a raiva, a mágoa, a dor....
Você e a Alexia Cristina, foram tão desejados, e hoje depois de tanto tempo, de tua passagem em minha vida, sofro em demasia, e parece que sou egoísta por às vezes querer partir, mais não, filho, eu sei lá no meu âmago que tenho tua irmã gêmea, o Manuel Mayeer e a caçula Anninha Castro, mas meus sentimentos ficam alterados, e eu sinceramente não consigo me controlar.
Antes, era talvez pior, pois xingava a dra Célia Maria, e o dr. Antonio Carlos, Cardiologistas na época do hospital São Paulo, mas hoje já consigo pronunciar o nome de ambos.
Filho, têm momentos que enlouqueço, e divago em minhas ações e emoções, mas tenha certeza, a dor ter o ter devolvido, Jóia Rara, a Deus, como me contou a história uma das tias de Luciana Araujo, é duro.
Sufoca minh'alma, me desequilibra demais, não tenho ação. Às vezes troco os pés pelas mãos, não queria mais está na Terra, mas também não posso deixar teus irmãos por aí.
Sabe, filho, voltei a conversar pouco com tua madrinha, pois amo minha prima-irmã, e tenha certeza, ainda assim sou culpada, por muitas vezes, ter ido lecionar, e o deixado de lado quando bebês, deveria ter aproveitado mais. Hoje, sinceramente quero que foda-se tudo, para poder ficar com tua avó, teus irmãos e teu pai; comecei a dar um valor diferente as coisas.
Claro, preciso da subexistência do trabalho, mas aquele amor, aquela paixão, estão morrendo como qualquer outra coisa.
Hoje Gabi, sinto tua falta, e sei que de algum modo, outras mães sentem a falta talvez em matéria de seus filhos. Como disse no me âmago, você sempre estará presente e perto de mim.
Peça a Deus para que volte a ser aquela Tereza que era mais livre, mais sonhadora, mais cativante....
Aquela que sonhava em ser feliz e ver todos felizes, hoje a vida já não têm o valor dantes.
Gabi, te amo.
17 anos e o tempo endureceu meu coração, congelou meus sentimentos...."
Téka Castro
Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 29/10/2018
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