De repente, a vida me transformou.
Pessoas me ensinaram que nem tudo é o tal Amor.
O tempo que rugiu rapidamente,
E, eu em meio século de existência me fiz,
Da felicidade que tinha,
Hoje sou entristecida.
Um pouco infeliz.
Ciactrizes que sangram todos os dias,
Até mesmo minhas poesias.
Briguei com Deus, sim têm momentos que nem sei o que crê.
Mas, me chamou atenção um seriado:
Lucifer, muitas indagações parece que sou eu falando.
E, agora, me questionando,
Se Deus é perdão,
Por que não perdoou ao anjo caído???
E, por que eu tenho que perdoar?
Enfim, estou tentando reescrever a vida.
Mas, numa condição,
Que muitas coisas não aceito ainda,
Coisas das modernidades dessa vida.
Eu não posso ser assassina,
Mesmo espontaneamente,
Num aborto, há 21 anos atrás,
Perdi meu primeiro filho, ou filha,
Ariel, nome de batismo, que Anna Clara,
Minha caçula deu.
E, sofro com isso a muito tempo.
Sou contra tirar uma vida.
Seja de que maneira for.
Já que falamos tanto de amor,
Por que matamos???
É como tirar a vida de qualquer ser vivo,
Não temos o direito de sermos assassinos.
Entre outras coisas, que ocorre na modernidade,
De verdade, o que faço aqui???
Não sei.
Ontem mesmo num episódio do seriado citado,
Diz que Deus a todos nós têm um propósito,
Penso eu aos 51 anos, qual será o meu???
Tenho que aprender a dizer não as pessoas,
Não deixar fedelhas só por que estudaram um pouco mais a mandar em mim,
Sou livre, e ainda respeito o conselho dos mais velhos.
Não quero deixar riquezas, dinheiro,
Mas, a beleza e a certeza de cuidarmos da Natureza,
Da vida, e assim, reescrever minha história,
Minha memória,
E, me unir as estrelas.
São Paulo, 25 de agosto de 2018.
10:12h.
Sábado, tempo nublado.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 25/08/2018
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