Manchinha
Gatinha que tínhamos há mais de quinze anos
Por encantos viveu aqui
Todas as manhãs, vinha mordia meu calcanhar,
Para a alimentar.
De repente, não sabemos o por que,
A urina começou a ter sangue,
Víamos a urinar meia com dor.
Mas, não dava trabalho.
E, aos poucos adoencendo.
Levamos a uma veterinária próxima,
Pediu um ultrassom, sem dinheiro,
Não podemos fazer.
E, nessa semana de 21 a 28 de julho,
Ela estava mal,
Muito mal,
Então, levamos ao Doutor Dorival,
E, lá partiu ao encontro de Deus.
Me sinto um pouco culpada pela morte dela,
Pois, enlouquecida com problemas da vida,
Dois dias antes bati na bundinha dela.
E, no dia seguinte ela piorou.
Minha Manchinha, me perdoa por favor.
Mas, você, minha gatinha, partiu em silêncio na clínica,
E teu corpinho malhado acinzentado foi cremado.
Que São Francisco de Assis, leve tua alma para um lugar especial, que eu sei que não terei. Saudades!!!!
Na imagem: Manchinha na porta da cozinha da mamãe. E, na frente o Biscut, nosso gatinho adotado da rua pelo Emmanuel.
Poesia manuscrita hoje pela manhã.
Manchinha foi embora na quinta feira aproximadamente 14 h.
São Paulo, 28/7/18. 18h.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 28/07/2018
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