Há vinte e dois anos atrás adentrava às dezoito horas na Igreja da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Jardim Pedreira, celebrante: Padre Ricardo(Carioca), igreja lotada por amigos, alunos queridos, e tantos mais.
O frio que fazia, eu tremia, não só de nervoso, mas do frio, os 45 minutos de celebração, a emoção, e então, o sim, a Comunhão.
E, aquele 29 de junho de 1996, foi algo marcante, inesquecível, e os anos passaram, 22 anos para ser exata, e formamos uma história, vitórias, perdas, e a pior de todos de dois filhos: Um aborto espontâneo e o nosso Gabriel há 16 anos e 7 meses. Dor que ninguém irá compreender de verdade o por que muitas vezes me fecho até mesmo com você.
Mas, agora tempo de comemorar, vinte e dois anos que você está a me aguentar, essa poetisa passional, metida às vezes a intelectual, e uma mãe apesar dos 19 anos e meio de nossa princesa Alexia Cristina, ainda aprendendo a ser uma boa mãe.
Quero agradecer a ti a paciência, a ternura, teus momentos, pois nossa louça não é de aço, às vezes têm rachaduras, desventuras, mas somos nós, a razão de não deixarmos quebrar.
Você é a pessoa que Deus escolheu para mim, e só posso dizer que te amo, e sei que estou em falhas contigo, aprendi nesses vinte dois anos, que você é um dos meus melhores amigos, e que somos únicos, e agradeço a Deus por ter te encontrado.
Hoje agradeço a Deus por você está do meu lado, e por saber que mesmo tendo meu jeito passional de ser, é com você que escolhi para ser feliz.
Te amo muito.
E, dedico esse poema não só a ti, mas a tantos que já não estão mais aqui e que fizeram parte de nossa união.
Essa comunhão de 22 anos que estamos a viver, e nesse aprender constante que temos um com outro.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 01/06/2018
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