Sei que em momentos de crise, digo palavras impensadas, que magoam em demasia,
Mas que fazer se em meus dias atuais, a mágoa me foi ensinada por tantos intelectuais?
Sei que como mãe, professora, escritora, não deveria dizer qualquer coisa, para os outros magoar, mas como sou passional, acabo me deixando levar, ainda mais que estou vivendo uma fase transitória, talvez esteja na hora de me aposentar.
Vejo que hoje em dia, a escola onde escolhi para trabalhar, não é mais a mesma, quando cito escola, faço um paralelo a questão educação, hoje tudo mudado, valores invertidos, ainda assim, têm-se opressores para professores, e sem contar, na condição de readaptada, parece que não sei fazer mais nada.
Queria ser coordenadora, e fui numa época que não se ganhava a mais, atualmente, professor coordenador, ganha como vice, mas eu trabalhava muito e engoli muitos sapos, mas também aprendi muito, e agradeço em especial a colega Gláucia de artes, essa foi especial em minha vida na época que fui coordenadora, além é claro de agradecer Marluce Dutra, hoje GOE da escola que trabalho, mas seu carinho, sua atenção, foi maravilhosa, foi minha primeira professora de informática, pois há 22 anos atrás, estavámos caminhando para a geração tecnológica.
Enfim, sei que magoo muitas pessoas com meu jeito passional de ser, além mesmo alguns colegas que admiro, e peço publicamente desculpas a Sandra Marinucci, professora e colega de Química do meu filho Emmanuel, sei que não estou muito legal, afinal depois de ser chamada por incompetente por uma das coordenadoras da UE, não é fácil, já estou readaptada, já me sinto um capacho, imagina ser tratada do jeito que fui, e o pior, a mesma diz que tem formação em psicologia, não sei como trata aos pacientes.
Bem, sei que cito palavras que machucam, mas estou em crise existencial, afinal, inferno astral existe, e eu estou nessa fase, afinal faltando 29 dias para completar 51 anos.
Tantos desenganos vivi esse ano, que afinal, não sei o que fazer, às vezes, peço a Deus: Pára o mundo que eu quero descer!
Sim, tem horas que penso em partir, e sair desse mundo.
Agora quero pedir perdão, embora eu tenha que aprender o mesmo, não só para pessoas que magoei o mês de maio, mas para tantos mais, como minha prima/irmã/comadre Ângela, e tantos outros.
Afinal, estou num ponto que já vivi tantos desenganos, e tantos erros, que hoje quero mudar, e me assegurar que posso voltar a ser feliz, e fazer o que amo com prazer, sem ter gente folgada para me dizer o que devo ou não fazer, tenho opinião própria dos meus atos, e estou na SEE desde 1988, bem antes de muitos estarem por aí fazendo besteira na educação.
São Paulo, 1 de junho de 2018.
20:15 h.
Para os colegas da EE Prof. Dr. Lauro Pereira Travassos, a Marluce Dutra, e aos meus queridos alunos do grêmio 2018.