No DNA o XX que identifica desde a gestação a formação feminina, que toda forma divina vinda da costela de Adão foi criada: A Mulher.
Hoje, em pleno século XXI, mais emancipada, mais dona de si, mas guerreira, não aquelas que fazem suas carreiras em cima de outras pessoas, mas as lutadoras, como minhas tias, minha mãe, exemplo para mim, e tantas outras que no meu meio século de existência conheci.
Sei a luta diária, o ter seu ganho e esticá-lo até o fim do mês, ter a saúde frágil, e mesmo assim, percorrer léguas no ajeitar de uma casa, fora as que ainda trabalham em muitos outros lugares, mulheres que de uma forma ou de outra trazem em seu ventre o DNA de Deus, onde amamentam filhos, e os educam para o mundo.
Em cada segundo hoje em dia a mulher se deixa abater por amor, e morre por simplesmente ser mulher.
Mulher que no dia a dia, encontra tempo para passar conhecimento, como as professoras, e a maioria que temos nas unidades escolares, são mulheres, que fizeram seus estudos, e contudo, largam muitas vezes seus lares, para lecionarem aos filhos alheios de outras mulheres.
Mulheres que a beleza está no olhar, na prática do bem, no perdão, que bem sei, tenho muito ainda a aprender.
Mulheres que ensinam a vida, e em contrapartida, deixam de se alimentar para dar o alimento aos filhos.
Mulheres que viuvaram-se por fatalidade da vida, assumem ainda tanta responsabilidade, conheço várias, e são lutadoras, vencedoras da nobreza d'alma, além de minha mãe, minha tia Joaquina, Tia Silvia, Tia Maria, Tia Prazeres, Tia Maria Riveiro, minha prima Adélia, tenho exemplo a colega Nanci, que é forte, luta para dar o melhor as suas filhas.
Enfim, tantos exemplos que quero deixar para minhas filhas: Alexia Cristina e Anna Clara, que lutem sempre em busca da paz da família, temos um exemplo de 80 anos a seguirmos aqui em casa.
Ao meu esposo, meu filho Emmanuel, entre outros homens, amem,respeitem, valorizem suas mulheres, pois ser mulher não é fácil, os hormônios que dificultam a estabilidade emotiva, os medos, segredos, a própria condição de gerar um filho, e guardá-lo dentro de si por duzentos e setenta dias aproximadamente, enfim, ter uma massa extra, a gravidade que a trai, e por fim, muitas vezes não ser reconhecida nessa vida louca.
Dedico a todas as mulheres que lerem esse pequeno gesto de homenagem, dedico aos homens que amam suas esposas, mães, filhas e as respeitam. Dedico a Maria, mãe do meu Salvador, dedico a todos os aniversariantes do mês de Março, e por fim, dedico a Deus, que apesar dos meus pensares, me deu inspiração para aqui dedicar um poema a ti Mulher.
In memoriam das Mulheres assassinadas pelo mundo, e as Mulheres da todas as idades da Síria.
Teka Castro.
Paz e Bem.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 07/03/2018
Alterado em 07/03/2018
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