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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
SENSIBILIDADE

Que sensibilidade é essa que me deixa depeimida, me consome e tira a Vida?
Que sensibilidade é essa que fornece drogas endorfênicas e me embebedam, me deixando caída, jogada as traças, a sorte da própria vida?
Que se sensibilidade é essa, que amarga minha boca e meu coração, me ilude e não me deixa crescer, não?!!!
Que sensibilidade é essa que apressa o tempo, me faz descrever em determinados sentimentos e me culpa por existir nessa Terra de distantes amigos?
Que sensibilidade é essa que passo a passo me transformo, como nos quadrinhos de Stan Lee, há um monstro dentro de mim?!!!
Que sensibilidade que me faz ver e sentir coisas que não posso ainda dizer, pois vão me achar, louca, preconceituosa, e tantos ítens mais?
Que sensibilidade é essa que me mostrou a gestação de dois seres lindos mas não me mostrou as suas passagens pela vida?
Que sensibilidade é essa que não me faz sorrir de verdade, e me deprime sem motivo nenhum?
Que sensibilidade é essa que tento ensinar a real para meus filhos, e esses querem outros trilhos perigosos, onde meu traço não alcança?
Que se sensibilidade é essa que me deixa triste e persiste em querer que eu parta?!
Que sensibilidade é essa que mata qualquer alegria de ver publicar meus sonhos e realizar minhas obras?
Que sensibilidade é essa que Deus me deu, onde a família seria tudo e vivo num mundo distante até de filhos, marido, pais e irmão?
Que sensibilidade é essa que pega na pena e no papiro, onde transfiro tudo que sou e não tenho como compor uma canção, onde todo caractere é uma inspiração?
Que sensibilidade é essa que afeta meus domínios mais íntimos, e no grito silêncio se acalenta de lágrimas de sangue?
Que sensibilidade é essa que não perdoa a si própria, se culpa por não querer ser corrupta, mas que em algum lugar ou tempo luta para que haja Justiça, Paz e Bem?
Que sensibilidade é essa que herdei de outros, e agora me martirizam por não ir à igreja?
Que sensibilidade é essa que transborda meus poros, das légrimas de meu choro e no meu instante infinito?
Que sensibilidade é essa que grita num papiro e espalha pela rede e ninguém compreende?
Que sensibilidade é essa que me faz deixar os afazeres de lado, até mesmo o de ser mãe, para manuscrever meus pensares?
Que sensibilidade é essa que não me deixa boemiar em bares, nem em lares, mas me faz como Cinderela a meia noite está em minha casa de volta para o descando do corpo?
Que sensibilidade é essa que ao despertar pela manhã em alguns dias, parece que nada reposei, e que fui além de minh'alma física?
Que sensibilidade é essa, que por mais que leia, estude, não muda minha egoísta atitude?
Que sensibilidade é essa passional, irreal, acometida no século vinte e um?
Que sensibilidade é essa que manuscrevo por preazer sem parar e um dia ao ler, vou pensar o que de mim?
Que sensibilidade é essa que me leva aos porões dos navios negreiros, vividos no Brasil, no ano de 2017, não só negros, lá, mas todos trabalhadores, lutadores diários, professores, e pessoas de bem, que foram empacotados com os pacotões do senhor  Michael Temer, que é deus agora, e disse que viveremos até 140 anos?!!!
Que sensibilidade é essa que me faz ser menina me sentir Cora Coralina, bailarina e questiona: E agora, Tereza?!!!
Que sensibilidade é essa que escrevo e almejo um dia reler, rever e sonhar, com a paz , com a guerreira que em mim se encontra, com os filhos, obras-primas, a que sou co-autora, muito bem estalados?
Que sensibildade é essa, que pressa às minhas condições me faz voar por entre países que jamais coloquei os pés?
Que sensibilidade é essa que me faz ter pressa no meu devaneio cheio de pontos de interrogação?
Que sensibilidade é essa na qual vejo o desejo se refazendo, na possibilidade de ser novamente a criança com pura esperança de vencer e viver?
Que sensibilidade é essa sem patrocínio, a procura real de afeto e um completo reconhecimento, pelo menos familiar, que me façasempre continuar e engradecer a literatura na qual é minha eterna aventura?
Que sensibilidade é essa que se utiliza de meu corpo e expõe muito mais que penso? Contudo a Deus essa sensibilidade, agradeço.

Manuscrita em 31 de dezembro de 2017. 

Sensação: Como se eu não estivesse aqui, embora visse muito ao meu redor!
Transcrita hoje 12/1/2018 para esse Recanto.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 12/01/2018
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