Hoje assitindo as reportagens do Hora Um, jornal das cinco horas da manhã na Globo, me doeu muito a situação de um colega, que está sem receber seu salário há 2 meses, e nas ruas antes de ir trabalhar pede aos transeuntes e donos veículos alguma ajuda. Isso é de matar.
No Rio de Janeiro, professores a nível governamental, foram auxiliados com cestas básicas para a sua providência diária, e enquanto isso seus governantes nas mais incríveis farras.
Aqui em São Paulo, a decepção, de escolas que não têm mais verba nem para copinhos descartáveis, ou papel higiênico, sem contar dos absurdos que os médicos, com certeza a pedidos de nossos governantes não dão nem mais atestado dia, ou afastamento, mesmo se constatou no profissional da educação um derrame. É de pasmar a qualquer um.
O difícil também é aceitar que a politicagem aqui em São Paulo, desagregou os professores, com a história de um bônus sem medida e sem critérios alguns, enquanto muitos, por que não faltavam tiravam quase R$ 10.000,00, outros que por algum motivo se ausentaram , mas lecionaram como ninguém, tiraram até R$100,00, qual é a justificativa disso, senhor governador do estado de São Paulo?
Sem contar dos problemas que enfrentamos diariamente nas nossas unidades escolares, alunos que não querem fazer lição, atividade, não querem sequer sentarem-se corretamente nas suas cadeiras, sem postura, virando às costas ao docente, e outros fatores, como as drogas adentraram em salas de aula, e dizem que é fácil combater, como??? Os teóricos não estão em salas de aulas, estão fora dela, e usam balelas para convencer uma população sem valor moral, sem valor real dos acontecimentos.
O professor, que está readaptando-se, adoentando-se em seu local de trabalho, fazem muitas vezes, esse profissional que perdeu sua saúde dentro da escola pública, ser um zé ninguém, e muitos caçoam do mesmo.
Existe ainda os agentes de organização, que estão sempre nos corredores, auxiliando ao professor, ou ao secretário escolar, monitorando o bom andamento da escola, são muitas vezes massacrados por todos, mas temos todos, eu como docente cumprir minha jornada.
Digo ainda que nós profissionais da educação, estamos ficando surdos, com dores pelo corpo, cansados, falta de ar, e outras coisas, a gritaria em especial no fundamental nível II, é loucura, acaba com nossos tímpanos, acaba nos deixando fragilizados em demasia.
A situação está difícil, pois dizem que somos servidores públicos, e que nós somos os que romperam com a previdência, será, agora no poder senhor Michael Temer???Será que fomos nós, professores brasileiros que deixamos ruir a previdência, ou fora o caráter de cada político sem vergonha do nosso país? Para que salário gravata, terno, etc.... Vão para o inferno!!!
A situação para nós é difícil, professores estão morrendo, e muitos alunos, esquecem apenas o básico se calar diante de uma explicação, desligar o celular que não é usado para fins didáticos, não, senhor Governador Geraldo Alckim, é sim utilizado para tirar fotos de professores em momentos errôneos, infligindo Lei de imagem. Nós não podemos tirar do aluno que não faz lição, que está falando de palavras de baixo calão, mas eles podem tudo??? Absurdo de mais.
Estou cansada dessa hipocrisia que está sendo feita.
O duro é ver a mídia muitas vezes invertendo tudo isso, e dizendo que o professor está errado.
Temo por todos nós e pela vida de nossas crianças no futuro, pois logo, logo, aqui no Brasil a profissão de professor se extinguirá.
São Paulo, 14 de novembro de 2017.
Artigo feito com indignação, pois nós profissionai da educação estamos sendo humilhados a cada dia que passa.
Professor sem salário
Tereza Cristina Gonçalves Mendes Castro
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 14/11/2017
Alterado em 14/11/2017
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