Desculpe-me a sinceridade, mas vejo pessoas ditas educadores, que desrespeitam a cultura e a história de um lugar, principalmente os fanáticos religiosos, que acham que uma simples festa de halloween em um estado laico como a escola, é algo demoníaco, satânico, mas não respeitam a cultura alheia, não respeitam os simbolismos afros, que traduzem uma História.Isso, muitas vezes me magoa.
Eu mesma não sou de curtir muto a dança muito erotizada e as letras que vulgarizam as mulheres no funk, mas não é por isso, que vou detonar geral, ou de uma hora para outra proibir isso.
A vida nos ensina a termos respeitos pelas coisas alheias, pelas culturas, e levo aqui a própria Palavra que se você não respeita o seu próximo como você irá falar com seu, meu, nosso Deus???
Temos que cada um tentar aceitar as culturas dos outros.
Eu mesma já me sinto muito mal por ser cristã, e lembrar que meus patrícios quando cá chegaram ao Brasil, impulseram a religião católica para os índios, que cultuavam o Sol, a Lua, as Matas, ou sejam já cultuavam e respeitavam a Natureza, e com a imposta religião, foram maltratados, violentados, assassinados.
Isso, acaba comigo, e me vejo em desafios constantes, mas o poder de impor algo, é algo totalmente presunçoso, e que traduz hipocrisia religiosa isso sim, e não você se fiel a Deus.
Téka Castro,
São Paulo, 1 de novembro de 2017.
Ofereço a todos os colegas e alunos da EEProf. Dr. Lauro Pereira Travassos, pela participação, respeito e dedicação na primeira festa de halloween promovida pelo Grêmio da escola. Muito obrigada.