Quando parar de guardar mágoas,
As lágrimas que caem do olhar
Um melodrama que a alma reclama
O dom de ser feliz.
"Como curar as feridas",
Que fiz e fizeram em mim?
O tempo que se foi com a ventania,
E, meus olhos debulhados em dores,
Agora o que me resta,
Fazer favores???
Queria fazer parte da amizade verdadeira,
Mas sozinha a minha vida inteira,
Não queria isso para meus filhos,
Mas nos trilhos que se seguem,
Os perigos nos rodeiam,
E nada e ninguém para confiar.
A confiança somente em meu próprio ser.
Fazer o que?
As lágrimas derramadas são angústias da vida,
E em contrapartida, cada qual com seu umbigo.
E, assim, parto, num adeus suicida.
Não tenho mais para onde ir.
Fugir?
Como? Um dia meus olhos avermelhados,
Terão o comprimento do dever ,
E, quem sabe assim, entender o por que tanto perdi.
Ouvindo: Tânia Mara
Dia de Sol, frio. 13:36h.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 11/06/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.