Talvez uma autobiografia numa poesia criada agora do incosnciente,
Talvez um momento oportuno de planejamento,
e de insatisfações para não solucionar tantas razões no mundo.
Talvez indagações poéticas de uma aprendiz de escritora, que ganha a vida como professora, atualmente readaptada, por questão da voz ter sofrido ao longo dos anos desgastes inrreperáveis, mas ainda tenho meu cérebro e mãos para falar.
O tempo ruge tão semvergonhamente que lembro que quando criança às vezes demorava passar tudo, hoje os segundos viraram milésimos e eu devo correr.
A vida que fiz, as lições que deixei, bem sei não foram muitas, tenho consciência e peço perdão.
Amor, amores envaidecidos se foram, e chegaram, um alguém que juntocomo amadureceu, criou filhos, raízes, e o tempo se encarrega da vida.
Amigos, alguns hoje mais virtuais que reais,
A solidão é um tema.
Sinto saudade dos amigos de infância,
Do tempo em que tinha mais tempo, sem responsabilidades,
Hoje a idade do corpo me frustra, mas a idade d'alma se perde pois horas com um século de existência,
Noutras, com um que de adolescência.
Sou uma metamorfose que passa pela vida e luta por melhor mundo para vivermos.
Mas de repente me deparo com o caos, com a ostentação do poder de muitos e caio na desolação.
Enfim, meu coração não sei se um dia a mais vai aguentar???!!!
Sou um acaso de Heisenberg.