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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
Numa fase única em minha vida, nasci e nem sei o por que. Aprendi as dras penas, que a alma não é pequena.
Entre internações e casa,a solidão muitas vezes era a companheira necessária para eu continuar.
Queria não ter que caminhar só, mas foi aí que fui construíndo meu universo, em versos e prosas, e muitas vezes qe sucumbia, me erguei mais depressa. Hoje em cada sucumbida,quero apenas a morte por companheira.
Aprendi  que fui desprezada,e humilhada.
Quis ser professora, mesmo formada em química, onde lucraria bem mais. E, agora após 28 anos, desde abril de 1988,na educação,percebi que minha vida funcional, está uma merda.Tive doenças, emocionais,psíquicas, que me levaram a disfonia,como ensinar se a voz não tinha por um ano???
Talvez penso eu se DEUS me levasse, não causaria tanto transtorno, não causaria revolta, e por sorte,não ficaria com Ele aborrecida.
Minha vida tem sido complicada,talvez por que já vim tantas vezes, que dessa vez quisesse parti cedo.
Não compreendo o por que aqui estou???
Queria respostas claras,necessárias para dar aqueles que dei a luz, mas por inconveniência,não me amam como mãe.
Tem hora que quero partir,sim se tivesse a coragem de scumbir a própria cerne humana,já há anos teria feito isso.
Agora as lágrimas caem...
Estou vivendo num pesadelo.
Como quero melhorar, ter mil e uma razões para sonhar.
E, acreditar que nesse corpo adoentado desde pequena, hoje com fibromialgia,eu não venha causar mais nenhum problema.
Sonhei demais, e ainda sonho.
Componho o que os meus negros olhos veem, detectam, observam.
Componho o que minha fértil imaginação sugeri, talvez fira a muitos,mas eu já fui tão ferida.
Queria aqui renovar minha vida e estancar o sangue que sai de minh'alma.
Queria não me deprimir tantas e tantas vezes,
Talvez por isso, sinta muito mais que muitos.
Tive no início da criação, e vi o homem destruir tudo que era bom, as águas fluiram e hoje restos de esgotos tomamos e eu me acovardo em meu calvário.
Segue uma mulher de corpo de 48 anos, e uma mente que oscila da tenra idade há milhares de anos luz. Um Espírito devastador a procura do verdadeiro Amor. Ah. como queria ser melhor mãe,esposa,filha,mas na minha trilha tantos espinhos...



Aos meus filhos: Alexia Cristina,Emmanuel e Anna Clara,in memorian: Gabriel.
Aos meus pais: Deonilde e Francisco.
A Eduardo.
Aos poetas incompreendidos do mundo todo.
Ouvindo: https://www.youtube.com/watch?v=MSc8LfvHAvY
São Paulo, 23 de abril de 2016.
10:53h

 
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 23/04/2016
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