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A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
Dia do índio, 19 de abril,
Quase ninguém lembra,
E, nossos índios mudaram.
A chegar aqui as caravelas de Cabral,
Encontraram índios sadios, fortes, robustos, e aos olhos nús.
Hoje, nas aldeias, me chateia, ver índios doentes,
Descrentes de sua fé, 
Não mais com arcos e flechas,
Mas armas de fogo, para matar ou morrer.
Com roupas deixadas por aí.
O índio se despiu de sua cultura, por nossa influência,
Mas a vida, trouxe exigência,
E, a cada dia assassinamos mais índios,
E, também a Natureza.
Demarcações de terra,
Geram guerras, e o sangue derramado inunda o pouco que resta
Será que fazemos só o que não presta?
A vida indígena em mãos de políticos corruptos,
Ou nas loucuras de menininhos ricos de Brasília,
Que assassinam Pataxós.
Enfim, dia do Índio o que comerorar?
As matas a chorarem,
E, muitas e muitas lágrimas a se derramar.


A família da senhora Maria Rodrigues, descendente de índios.
Tati, Rita, Vivi, Kátia, Beto, Neusa, Mauro...
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 09/04/2016
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