Glória ao Pai Celestial,
Ao Filho, ser mais que transcendental.
Ao Espírito que não posso esquecer,
Que parte constante faz do meu viver.
Pai que no céu está,
Me faça aprender a ensinar
E, que eu profetize na poesia,
Tua alegria.
Me inspira, Maria,
Esta força que muitos cantam,
Outros vivenciam,
E, outros pronunciam em palavras.
Guarda minhas mágoas num oráculo,
E,me faça tirar os óculos
Que me separam do Pai.
Que meu espírito,
Glorifique aos anjos,
E Santos que criança conhecia.
E,hoje, apenas em poesia me deixo vivenciar.
Pai, que perdoa meus pecados e frustrações emotivas,
Que realiza em mim,
Aos poucos transformações.
Eu que já fui em tantas religiões,
Abra pois meu espaço,
E deixa eu te dar um abraço.
Não me deixe julgar,
Mesmo por ironias,
Quando sou julgada.
E,na verdade, meu Pai,me deixa conhecer Maria
Mãe do Te Filho,
Abençoada mulher.
Pai, renova em minhas células, o perdão,
E a própria fé.
Livrai-me dos inimigos ocultos ou não,
Mas abra meu coração,
Para uma nova transformação em minha vida.
E, te agradeço sempre, sem desperdiçar coisas perdidas.
Amém.
Manuscrita em 29 de novembro de 1996.