Enquanto a vida se presencia, minha mente retorna ao pasado,
Ora um mundo assombrado, ora as alegrias de menina,
Que brinca ainda de boneca.
De repente, um momento de solidão,
No espelho, vejo já traço de rugas,
E, os olhos avermelhados das lágrimas feridas.
E, então, lembro daquela canção da Igreja:
" Ave Maria, mãe de Jesus o tempo passa não volta mais, tenho saudades daquele tempo, que te chamava de minha mãe..."
Hoje o cansaço me derruba,
Sigo com constante medo pelo perigo de apenas existir,
Sombras me atormentam,
E, eu estou aqui.
Tento resgatar momentos,
Sei que santa não sou.
Mesclo na vida a insatisfação de tanta injustiça,
Atiça em mim uma fera,
Quimera que não deixo sair,
Senão a minha vida se vai por um fio.
O vazio de ser poeta, me alerta para um isolamento.
Mas, quantos são iguais? Tão ou mais sensíveis do que eu?
Escrevem palavras melhores e mais corretas,
E, eu aqui como diria Bethânia, "Brincando de viver."
Onde em minhas entrelinhas, oro para logo morrer.
https://www.youtube.com/watch?v=OEyjM6abNuo
São Paulo, 3 de Setembro de 2015, Dia meio nublado, friozinho, e eu no me cansaço matinal.Bom dia!
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 03/09/2015
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