De repente a dor em peito
Invade se graça, tira-me a graça dos olhos,
Apaga a visão.
O palpitar do coração já parado,
E eu te esperando nesse lugar.
Pessoas paradas com lágrimas nos olhos,
E, alguns se revoltam e nada fazem a não ser dizer: Por quê???
Agora, vejo inerte o corpo que estudou, trabalhou, produziu,
Criou filhos, agora exposto num chão frio.
A alma se funde ao mistério de Deus, e eu me sinto em teus braços.
A vida que aqui vivi, foi boa, mas agora foi hora de parti,
Ter uma continuidade e de verdade ajudar a quem puder.
Agora, além de filhos deixei uma mulher.
Enfim, a vida se recicla a cada instante e um dia nos mistérios divinos,
Nos encontraremos em doces e grandes rios.
Im memorian Manuel Motta.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 16/06/2015
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