Me vejo nas trancas desse quarto
Parto demorado, e sem oxigenação.
Queria não ter sobrevivido, não.
O cordão umbilical, envolto em meu fino pescoço,
Deveriam ter puxado.
Agora aqui, aos quarenta e poucos anos,
A solidão incendeia a alma.
Mexe com atitudes,
Palavras mal ditas.
Magoadndo as pessoas a minha volta.
Revolta ver um mundo sem regras,
Onde todos negam a existência do Criador,
Por mais que templos estejam,cheios, aqui, ali, onde for.
Peco por não ter vivido amor.
Caio mais de três vezes nas tentações d'alma.
Quando brigo com meus filhos, amigos, pais...
Quando brigo comigo,
Traduzo o pecado mortal.
Falta de fé.
Queria tê-la como a um pequeno grão de mostrada.
Mas, aqui estou na obscuridade,
Enclausurada a procura de um amor maior.
Comprime a estupidez em mim,
E, eu quero fugir de tudo.
Chorar, mesmo que as lágrimas em algum lugar esejam.
Sucumbi aqui.
No meu jazigo apenas: "Foi uma boa Poeta".
O resto não me interessa.
Briguei com familiares, com meu pai, com tantos,
Que os prantos são meus e ninguém enxuga.
A ruga da vida se traduz.
E, agora só espero a hora feliz de partir.
Pois aqui ninguém gosta de mim.
Aos meus familiares, filhos, esposo, irmão, cunhados...Primos, tios, e outros.
Aos pouquíssimos amigos que realmente tive.
A Deus!
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 14/10/2014