Decidi conversar com minha fono terapeuta sobre retomar minhas funções.
Para isso, ela me aconselhou comprar ou solicitar um microfone,
Mudar minha postura em sala de aula, e adquirir o hábito de beber água.
Fico pensando, o governo não dará o microfone que quero,
Verba para isso, espero consegui.
O problema é que deveria fazer parte do material do professor,
Além de uma sala com acústica apropriada.
Temos gestores de escola que só se preocupam com o próprio umbigo,
E, se dizem amigos. Quanta mentira!!!!
Ironia da vida,
O professor é vítima do descaso de todos.
A sociedade brasileira trata-nos como lixo.
Por isso, devo pensar bem, se já estou com uma disfonia sem calo nas 2 cordas vocais,
O que se poderá formar se eu agravar esta rouquidão, que desde agosto de 2012, estou.
Aguenta ser professor.
A vida é assim, mas quem sabe eu consiga realizar um acordo com os alunos, e possa falar num tom baixo, e pedir que realmente não usem celular em minhas aulas, a não quando for para pesquisa, usar a tecnologia a meu favor.
Seja como for, estou pensando em voltar.
Afinal, você estando de licença só perde, e não tem nem como comprar medicamento.
Que tormento!!!
Enquanto no Japão, o Imperador se curva diante do Professor.
Aqui, você passa a ser um nada,
Eta profissão desvalorizada, assim como tantas outras.




Ofereço aos ótimos profissionais da Educação, pois assim como em qualquer outra tem aqueles que infelizmente tiram vantagens, como readaptados que não cumprem horário, se você é puxa-saco do diretor não tem ausência...E, outras coisas mais.
Que possamos viver em paz.
Também dedico esta poesia, as diretoras: Maria Zilda( EE Prof. Riolando Canno), Débora Regina Misaél Camargo ( EE Prof. Doutor Lauro P Travassos), Rita, Cida, Sandra Regina ( EE Amélia Moncon Ramponi), Im memorian Tânia Legg ( EE Manuel Borba Gato).