Na turbidez da vida, tantas emoções torpes que passei.
Amei, fui amada, desprezei, fui desprezada.
Agi de forma infantil no meu estado adulto,
E, contudo agi tão matura em meu estado infantil.
Estive febril ao ver sonhos desfeitos,
Injustiças no meu Brasil e no mundo,
Sei que não posso mudar,
Mas sofro com isso a cada segundo.  

Fui despedaçada um dia, escrevia como Rosa Branca,
Hoje não sei o que mais me encanta.
Sou fruto de um amor verdadeiro, ou
Somente da união de dois estrangeiros???
Amei e compreendi meus pais???
Tolerada fui na adolescência???
Hoje só tomei ciência do gosto nauseador dos dissabores vividos.
Daqueles que foram partidos, e com Deus hoje estão.

Aqui, busco reconstruir a minha sorte, a morte é irmã.
Mas, machuca como tal a princípio, depois passa tranquiliza.
Sou da vida uma poetisa,
Sombria, séria, que transmuta na aquarela da Vida.
Sou a saída das minhas próprias dores, dos dissabores emoções,
Que se manifestam em doenças psicossomáticas.
Sou desventura e aventura das letras.
Sou profeta e aprendiz.


Busco nessa vida ser e ver feliz.
Tenho sonhos....Componho aqui.
Sou um acaso, um mero acaso de Deus!!!