Profundezas d' alma
Aqui nas ruas estou no chão
Sem roupas e com pouca alimentação
A pedra é compartilhada
Mas, minha vida individada.
Pobre de mim,que vim para às ruas
Por que regras, família, respeito,
Não quis seguir.
Hoje, só, vivo aqui.
Existem pastorais, evangélicos, até céticos,
Nada tem sucesso, se eu não quiser sair.
E,minh'alma, nas sombras se esconde.
De onde eu vim, tinha tudo
Hoje no mundo, estou pior que a vida
Do filho pródigo. Não tenho mais onde ir.
Ofereço ao palestrante: Sr Celso, um dos educadores do CEAP-Pedreira, que no dia 25/04, falou sobre a questão de drogas.
Também a todos os viciados da cracolândia em SP e no mundo.
A tantos de nós que estamos em trevas com nosso próprio eu.
Este soneto foi manuscrito em 21/04/2012.Em minha cozinha.
Teka Mendes Castro
Enviado por Teka Mendes Castro em 26/04/2012
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