A alquimia da vida presentes em meus atos.
"Deus tudo perdoa, o homem pode até perdoar. Mas, a mãe Natureza, jamais perdoará o que fizermos."
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Poesias, assim como crianças são dádivas de Deus.
Uma pequena poesia homenagem à jornalista Eliane Brum, 
Que escreveu no jornal zero hora crônicas de vidas, e vidas que ninguém vê.
Lendo, ou melhor ainda lendo o livro, me surgiram indagações:
Será que seu Adail conseguiu voar na Varig, que já nem ouvimos falar?!!!
Será que o "Alemão" levou ou melhor carregou suas malas até o avião,
E, ele foi de primeira classe?
Uma história que também me impresionou a do jovem Israel que ensinou o convívio para uma educadora, que voltou a sorrir, e me fez refletir, na trajetória da inclusão no Brasil, tão jogada, desvalorizada, pessoas largadas nas escolas e sem salas especiais, profissionais como psicológos, fonos e outros para o apoio, jogando essas pessoas numa sala de quarenta alunos, com outras questões de aprendizagem e adolescência, mas enfim somos sempre nós professores que devemos agir, e nos ferir diariamente.Quantos de nós professores queremos mudar essa situação, sem contar da infra-estrutura dos prédios escoloares que não são acessíveis.
Bem, quantas vidas que ninguém vê, do morador ilustre da escola que você leciona, e poucos sabem que tem o vírus HIV, e foi banido pelo pai, por em sua adolescência ser homossexual, mas sempre que possível pede um litro de leite para tomar.
Dos catadores da região, que muitas vezes passam gritando e se exaltando, mas tem seu pão garantido na esquina do ferro-velho, onde o dono paga muito pouco pelo reciclável levado.
Lendo o livro, imaginei a vida de tantos alunos que eu mesma deixei de lado, a vida de meu pai, que já se fora, dos meus filhos, e amigos deixados na memória da infância, de quando era apenas uma criança e sorria mais.
E, como sei que nada ocorre por acaso, foi nesses dias, que vi esse livro na sala das minhas coordenadoras, estava até a diretora conversando, e eu me aproximei do livro, e pedi para ler, estou a devorar. Muito bom, ver um sentido para vida, e agora, peço a Eliane Brum, realmente que me fale de seu Adail, será que ele voou?
Bem, ler nos transporta para um universo único de estrelas infinitas.
E, por isso, agradeço a ti leitor por ler esta prosa, que antes era poesia, mas que foi modificada a categoria, pela forma do meu conversar direto contigo. E, acrescento ainda, que não deixe de ler esse livro crônica que aqui deixei como exemplo, vale a pena viajar mesmo sem sair do lugar.

Bom dia! Sol lá fora, enfeitando meu quintal, friozinho de outono em SAMPA, véspera do Dia das Mães. SP 9/5/15.
Téka Castro
Teka Castro
Enviado por Teka Castro em 09/05/2015
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